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SENAR debate melhorias para programa nacional de Agricultura de Precisão
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Entidade reuniu nesta sexta-feira em videoconferência as Administrações Regionais para tratar do assunto

2 de dezembro 2016
Por Senar

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) reuniu nesta sexta-feira (02), em uma videoconferência, os gestores do Programa Nacional de Agricultura de Precisão das Administrações Regionais para levantar as demandas para 2017 relacionadas a capacitações de instrutores, novas parcerias e material didático, além de ouvir os estados sobre sugestões de melhorias para o programa, possíveis ajustes na metodologia e adesão de novas Regionais.

O coordenador do programa no SENAR Brasil, Rafael Diego da Costa, apresentou aos gestores informações sobre o andamento do projeto e dados de uma pesquisa elaborada pela Embrapa Instrumentação durante os seminários de sensibilização do SENAR em 2012 que indicam, entre outras informações, as áreas onde o produtor mais utiliza agricultura de precisão. “São correção do solo, adubação, colheita, pulverização, semeadura e irrigação. Esse é o único estudo que existe no Brasil sobre o uso de AP por produtores rurais. Podemos usar essas informações para criarmos capacitações que atendem o produtor rural nessas áreas”, observa Costa.

Alguns gestores destacaram a importância da capacitação de instrutores e a necessidade de incluir no programa o quesito gestão. “Aparecem novas tecnologias todo dia, então, quanto mais capacitação o instrutor fizer, melhor, porque nem sempre com apenas um treinamento ele vai estar preparado para ministrar uma capacitação e nossos produtores estão cada vez mais exigentes”, pondera Alexandre Prado, do Rio Grande do Sul.

Rosana Rodrigues Rocha, do SENAR Mato Grosso, reforça o que foi dito por Prado e acrescenta que além de capacitado, o instrutor precisa ter conhecimento de todos os maquinários. “Percebemos que sem isso não há como ter eficiência na capacitação de produtores. Eles precisam saber de tudo relacionado aos equipamentos, inclusive, já estamos capacitando nossos instrutores na tecnologia dos drones.” Rosana propõe ainda que o programa de AP seja mais estratégico e foque na gestão dos dados coletados a partir das ferramentas de agricultura de precisão. “Isso será importante para ajudar o produtor na tomada de decisões. E uma ideia interessante, também, seria ele sair das capacitações com algum aplicativo que pudesse utilizar na propriedade”, sugere.

De acordo com Rafael Costa, coordenador do programa, essas mudanças pontuais podem ser feitas através da atualização do material didático. “Precisamos traduzir dentro do material como o produtor pode utilizar as informações adquiridas com agricultura de precisão. São sete cartilhas e podemos pensar, de repente, em incluir nelas conteúdo sobre gestão.”

Algumas Regionais destacaram o interesse de ofertar o programa de AP como Rio Grande do Norte, Amazonas e Santa Catarina. “Nós precisamos iniciar o treinamento de instrutores e se possível fazer um diagnóstico com os produtores para saber quem conhece e quem não conhece a agricultura de precisão. A partir daí poderemos capacitá-los,” afirma Rafaely Lameira, do SENAR Amazonas.

Ficou acordado ao fim da reunião que os próximos passos serão a elaboração de um termo de adesão para as Administrações Regionais que quiserem aderir ao programa e os encaminhamentos internos para reestruturação do material didático e para a criação de um sistema de monitoramento das capacitações em agricultura de precisão.

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