ALIMEN T AN D O O B R A SILEIRO

Institucional

O Sistema CNA é composto por três entidades: a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que representa os produtores rurais brasileiros de pequeno, médio e grande portes, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) que atua como um instrumento para Formação Profissional Rural e Promoção Social e qualidade de vida de homens e mulheres do campo e o Instituto CNA que desenvolve estudos e pesquisas na área social e no agronegócio.

O Sistema funciona da seguinte forma: as Federações da Agricultura e Pecuária atendem os Estados e representam os Sindicatos Rurais, que por sua vez, desenvolvem ações diretas de apoio ao produtor rural, buscando soluções para os problemas locais. E a CNA defende os interesses dos produtores junto ao Governo Federal, ao Congresso Nacional e aos tribunais superiores do poder Judiciário, nos quais dificilmente um produtor, sozinho, conseguiria obter respostas para as suas demandas.Acesse o Estatuto.

CNA e produtor rural

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) é responsável por congregar associações e lideranças políticas e rurais em todo o País. A CNA também apoia a geração de novas tecnologias que possam auxiliar o produtor no plantio e manejo e a criação de agroindústrias responsáveis por aumentar a produtividade rural. Outra grande iniciativa da entidade é a cooperação e apoio aos programas regionais de desenvolvimento agrícola, especialmente aqueles que se destinam a reduzir as desigualdades geoeconômicas em todos os Estados brasileiros.

Missão

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) tem como missão representar, organizar e fortalecer os produtores rurais brasileiros. Defende, também, seus direitos e interesses, promovendo o desenvolvimento econômico e social do setor agropecuário. Para tudo isso se tornar realidade, a CNA congrega associações e lideranças rurais e participa, de forma ativa e permanente, das discussões e decisões sobre a política nacional agrícola.

Visão

Ser referência como instituição de excelência que contribui para que os produtores e trabalhadores rurais brasileiros sejam exemplos mundiais em produção agropecuária sustentável e inovadora.

Valores

  • Ética
  • Responsabilidade social, econômica e ambiental
  • Transparência
  • Inovação
  • Credibilidade

Quem Somos

Apresentação

Somos uma entidade sindical patronal que representa 5 milhões de produtores rurais comerciais brasileiros, de pequeno, médio e grande portes e de variados ramos de atividade.

O Sistema CNA é composto por três entidades: a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que representa os produtores rurais brasileiros de pequeno, médio e grande portes, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) que atua como um instrumento para Formação Profissional Rural e Promoção Social e qualidade de vida de homens e mulheres do campo e o Instituto CNA que desenvolve estudos e pesquisas na área social e no agronegócio.

O Sistema funciona da seguinte forma: as Federações da Agricultura e Pecuária atendem os Estados e representam os Sindicatos Rurais, que por sua vez, desenvolvem ações diretas de apoio ao produtor rural, buscando soluções para os problemas locais. E a CNA defende os interesses dos produtores junto ao Governo Federal, ao Congresso Nacional e aos tribunais superiores do poder Judiciário, nos quais dificilmente um produtor, sozinho, conseguiria obter respostas para as suas demandas. Acesse o Estatuto.

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Sobre a CNA

Criada em 1951, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) consolidou-se ao longo dos últimos anos como o principal fórum de discussões e decisões do agronegócio brasileiro.

Integram o Sistema CNA as 27 federações de agricultura e pecuária, que atuam nos Estados e no Distrito Federal, e mais de dois mil sindicatos rurais, responsáveis pelas ações de apoio direto aos produtores rurais nos municípios.

Também compõem o Sistema CNA, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) e o Instituto CNA.

Estrutura organizacional

Organograma 210407 180921
João Martins da Silva Junior
Presidente
João Martins da Silva Junior

Formado em Administração de Empresas, João Martins da Silva Junior possui uma trajetória profissional ligada à atividade pecuária há mais de 50 anos. Essa história começou na geração anterior à dele, quando João Martins, o pai, abatia bois para abastecimento de Salvador, ainda na década de 1940. Já nos anos de 1970, firmou-se como produtor de leite na Fazenda Grande Vista, em Feira de Santana, interior da Bahia. Foi fundador e 1º tesoureiro da Central de Cooperativas de Leite da Bahia (CCLB) e presidente interino da Associação Baiana de Criadores (ABAC). Na década de 1980, foi diretor e 1º vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (FAEB). Depois de um afastamento por cinco anos, retornou em 2000 para assumir a presidência da FAEB, cargo que ocupou até 2018. Desde 2012, vinha exercendo a 1ª vice-presidência da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), cargo que antecedeu a posição de presidente, que assumiu em 2015. Em 19 de setembro de 2017, foi eleito presidente da CNA para o quadriênio 2017- 2021.

José Mario Schreiner
1º vice-presidente
José Mario Schreiner

Goiás

Gedeão Silveira Pereira
2º vice-presidente
Gedeão Silveira Pereira

Rio Grande do Sul

José Zeferino Pedrozo
1º vice-presidente de Finanças
José Zeferino Pedrozo

Santa Catarina

Muni Lourenço Silva Júnior
2º vice-presidente de Finanças
Muni Lourenço Silva Júnior

Amazonas

Mário Antônio Pereira Borba
1º vice-presidente de Secretaria
Mário Antônio Pereira Borba

Paraíba

Júlio da Silva Rocha Júnior
2º vice-presidente de Secretaria
Júlio da Silva Rocha Júnior
Espírito Santo

Panorama do Agro

Nos últimos 40 anos a produção agropecuária brasileira se desenvolveu de tal forma que o Brasil será o grande fornecedor de alimentos do futuro.

Temos, hoje, uma agricultura adaptada às regiões tropicais e uma legião de produtores rurais conscientes de suas responsabilidades com o meio ambiente aliadas à produção de alimentos. Essas pessoas compõem o setor produtivo mais moderno do mundo, que vem transformando a economia brasileira.

Produzindo cada vez mais, o Agro brasileiro reduziu drasticamente o preço da alimentação, melhorando a saúde e qualidade de vida da população urbana, liberando seu poder de compra para bens produzidos pela indústria e pelo setor de serviços.

Produzindo excedentes cada vez maiores, o agro expandiu suas vendas para o mundo, conquistou novos mercados, gerando superávits cambiais que libertam a economia brasileira.

O efeito transformador da revolução agrícola dos últimos 40 anos é certamente o fato mais importante da história econômica recente do Brasil e continua abrindo perspectivas para o desenvolvimento futuro do país.

O agronegócio tem sido reconhecido como um vetor crucial do crescimento econômico brasileiro. Em 2020, a soma de bens e serviços gerados no agronegócio chegou a R$ 1,98 trilhão ou 27% do PIB brasileiro. Dentre os segmentos, a maior parcela é do ramo agrícola, que corresponde a 70% desse valor (R$ 1,38 trilhão), a pecuária corresponde a 30%, ou R$ 602,3 bilhões. [1]

O valor bruto da produção (VBP) agropecuária alcançou R$ 1,10 trilhão em 2020, dos quais R$ 712,4 bilhões na produção agrícola e R$ 391,3 no segmento pecuário. As estimativas e projeções mais recentes, apontam que o VBP em 2021 deve alcançar R$ 1,20 trilhão em 2021, dos quais R$ 792,0 bilhões na produção agrícola e R$ 406,3 no segmento pecuário -, um incremento de 8,6% frente a 2020. [2]

Como revela a figura 1 a seguir, a soja (grãos) é o carro-chefe da produção agropecuária brasileira, responsável por aproximadamente R$1,00 de cada R$3,55 da produção do setor no Brasil. O segundo lugar no ranking do VBP da agropecuária brasileira é ocupado pela pecuária de corte, com R$ 192,6 bilhões, em 2020. O terceiro maior VBP é o do milho, com R$ 129,4 bilhões, seguido da pecuária de leite (R$ 79,0 bilhões) e da cana (R$ 67,2 bilhões). O frango (R$ 65,6 bilhões) aparece em sexto lugar, seguido do café R$ 34,5 bilhões e da carne suína com R$ 33,7 bilhões.

Figura 1: Valor Bruto da Produção no Brasil em 2020 e 2021 (em R$ bilhões)

O setor absorve praticamente 1 de cada 3 trabalhadores brasileiros. Em 2015, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), 32,3% (30,5 milhões) do total de 94,4 milhões de trabalhadores brasileiros eram do agronegócio. Desses 30,5 milhões, 13 milhões (42,7%) desenvolviam atividades de agropecuária, 6,43 milhões (21,1%) no comércio agropecuário, 6,4 milhões (21%) nos agrosserviços e 4,64 milhões (15,2%) na agroindústria.

Quanto ao comércio internacional, 48% das exportações brasileiras, em 2020, foram de produtos do agronegócio. Também há forte contribuição do agronegócio para o desempenho da economia brasileira. Isso fica evidente na figura 2 a seguir que revela que desde 2010 o superávit comercial do agronegócio brasileiro tem mais que superado o déficit comercial dos demais setores da economia brasileira, e garantido sucessivos superávits à Balança Comercial Brasileira. [3]

Figura 2: Saldo da Balança Comercial Brasileira de 2010 a 2020 (em US$ bilhões)

Atualmente, o Brasil é o quarto maior exportador mundial de produtos agropecuários, aproximadamente USD 100,7 bilhões, atrás apenas da União Europeia, EUA e China.

Além disso, até outubro de 2021 – comparativamente ao mesmo período do ano anterior -, o volume das exportações do agronegócio cresceu 20,6% e suas receitas em dólar 5,9%. Só para a China, o crescimento foi de 28% em volume, e 26% em receita.

Apesar dos desafios contemporâneos nos mercados doméstico e internacional, os destinos e a diversidade de produtos exportados pelo agronegócio brasileiro aumentaram significativamente. Como apresentado na figura 3 a seguir, o Brasil é hoje o maior exportador de açúcar, café, suco de laranja, soja em grãos, carnes bovina e de frango; o terceiro maior de milho, e o quarto de carne suína. É também o maior produtor mundial de soja em grãos, café, suco de laranja e açúcar; o segundo de carnes bovina e terceiro de frango; e o terceiro na produção mundial de milho.

​Figura 3: Produção e Exportações Brasileiras no Ranking Mundial em 2020

Fonte: IBGE / Elaboração CNA.

[1] Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA/USP) em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
[2] Fonte: Comunicado Técnico do VBP, Novembro/2021 - CNA. Dados até setembro e preços corrigidos pelos IGP-DI. Valor Bruto da Produção Agropecuária em 2020, a preços de outubro de 2021.
[3] Exceto 2014 quando o superávit da Balança Comercial do Agronegócio foi de USD80,13 bilhões e o déficit dos demais setores foi de USD84,18 bilhões.

(Publicado em nov/2021)

Conselho do Agro
Conselho do Agro

Dezesseis entidades que representam os produtores rurais se uniram para formalizar a criação do Conselho das Entidades do Setor Agropecuário - Conselho do Agro.