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Alternativas de alimentação animal são apresentadas durante Dia de Campo
Por: Do Senar Sergipe
O projeto Forrageiras para o Semiárido reuniu produtores e estudantes de várias regiões de Sergipe para participar do Dia de Campo no município de Carira. O objetivo foi divulgar os resultados do projeto e apresentar alternativas alimentar para a região do semiárido.
Os produtores realizaram uma visita pelas quatro estações da Unidade de Referência Tecnológica - URT localizada em Carira. As estações possuem plantações de alguns tipos de capim, palma forrageira, sorgo, milheto e gramíneas. O técnico do programa, Flávio Napoleão, destaca os principais resultados.
"O sorgo e o milheto deram um bom resultado em comparação com o milho, mesmo com pouca água. Eles são bem adaptados para a região e são reservas forrageiras importantes. O milheto e sorgo são uma possibilidade para a reserva forrageira no seminário de Sergipe".
A assessora técnica do Instituto CNA, Ana Caroline Mera, pontuou as principais contribuições do projeto Palma Forrageira para o Seminário.
"Este projeto tem todos os estados da região Nordeste e temos duas unidades na região de Minas Gerais. A ideia é ter alternativas para o produtor sobreviver no período de seca. Para cada tipo de material que trabalhamos tem uma destinação. As gramíneas anuais trabalhamos na conservação de forragem, as perenes para formação de pastos, as cactáceas são uma poupança forrageira para ser utilizadas no período de seca. A ideia do projeto é trabalhar alternativas para o período da seca", explica.
O pesquisador da Embrapa Semiárido, Rafael Dantas dos Santos, participou do Dia Campo e apresentou aos produtores e alunos o que a Embrapa vem desenvolvendo. "O seminário é muito diverso com características diferentes e plantas forrageiras diferentes. A Embrapa está trazendo para os produtores as tecnologias que desenvolvemos para o seminário. Estão sendo apresentados todos os projetos que desenvolvemos".
O produtor Vitor Dantas conheceu as estações e destacou a importância do projeto para região de Carira, que sofre no período da estiagem é o cinturão do milho em Sergipe.
"Um projeto de grande valia por causa das condições climáticas. Esse campo experimental vem ajudar o produtor mostrando as variedades que mais se adaptaram a região para tornar o seminário mais produtivo", afirma Vitor.
Os alunos da Universidade Federal de Sergipe – UFS também participaram do Dia de Campo. Para o professor Nailson Lima Santos Lemos, os alunos aprenderam muito nas estações que foram apresentadas alternativas alimentar para serem utilizadas no semiárido.
“Minha linha de pesquisa é na área de forragem e as estações apresentadas foram muito didáticas. Muito importante para a nossa convivência com o semiárido. O campus está localizado em uma região semiárida, os nossos alunos são filhos de produtores e serão futuros difusores de conhecimento. Para os alunos foi mais um conhecimento ímpar para a formação deles”, pontuou.
Projeto
O projeto Forrageiras para o Semiárido é promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O objetivo é foca em avaliar o potencial produtivo e a adaptação das plantas forrageiras às condições climáticas do semiárido para recomendação de novas opções de fonte de alimento para os rebanhos. Ao todo existem 13 URT's que foram implantadas em todos os estados da região Nordeste, além da região norte de Minas Gerais.