Cadeia produtiva de lácteos debate desafios e oportunidades para exportação
Workshop reuniu produtores rurais, indústrias de laticínios, técnicos e representantes do governo
Brasília (04/10/2018) – Produtores rurais, indústrias de laticínios, técnicos e representantes do Governo Federal participaram do “Workshop sobre Exportação de Lácteos”, promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), nesta quinta (4), em Brasília.
O objetivo do encontro foi debater os desafios e as oportunidades para aumentar a participação do Brasil no mercado internacional de produtos lácteos.
“Nós reunimos todos os agentes da cadeia produtiva de lácteos para discutir os gargalos do setor e construir uma proposta com ações que contribuam para que o nosso país seja um grande player no comércio exterior”, afirmou o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Rodrigo Alvim.
Segundo ele, o Brasil tem potencial para crescer, mas ainda existem questões internas para serem resolvidas. “Nós temos um dever de casa com relação à qualidade do leite, sanidade e competitividade de preço”.
No encontro, a superintendente de Relações Internacionais da CNA, Lígia Dutra, destacou a importância da união da cadeia. “A indústria e o produtor precisam estar engajados nessa missão e entender que não existe mercado só no Brasil e sim no mundo todo. Nós temos capacidade para ser competitivos em todos os lugares”.
Lígia explicou que existe uma tendência de aumento do consumo de produtos lácteos no exterior, principalmente na Ásia. “Apesar de não ser uma tradição cultural, a população asiática está consumindo mais alimentos derivados do leite. E o Brasil pode atender essa demanda, já que a Nova Zelândia (principal exportador) tem uma capacidade limitada de fornecimento”.
Para o diretor executivo da Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos), Marcelo Martins, é fundamental melhorar o saldo da balança comercial e ampliar o consumo no mercado interno.
“Nós estamos desenvolvendo um projeto que envolve a promoção comercial do país. Precisamos mostrar que temos potencial para exportar mais queijo, leite em pó e leite condensado. Um exemplo, é que de 2015 a 2017, nós aumentamos em 67,7% a exportação de queijo”, ressaltou Marcelo.
Palestras de representantes da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), do Ministério da Agricultura, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Aliança Láctea Sul Brasileira também foram apresentadas.
Após as exposições, os participantes do evento construíram uma agenda de trabalho com as prioridades e as linhas de atuação de cada ator envolvido. O superintendente técnico da CNA, Bruno Lucchi, explicou que foram compilados seis grandes eixos que servirão de base para um grande projeto de exportação.
“Cada tema terá um coordenador e um prazo para ser discutido. Assim que as ações estiverem detalhadas, vamos compilar em um documento único e convidar as entidades para assinar ainda este ano. É o setor se mobilizando para tentar atingir o mesmo objetivo que é conquistar novos mercados e tornar o Brasil um grande exportador de produtos lácteos”.
Assessoria de Comunicação CNA/SENAR
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