Brasília (27/06/2025) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu na quarta (25), em Corinto (MG), o evento “Dia de Mercado do Mogno Africano” para discutir os aspectos de produção da cultura, como parte do projeto Campo Futuro.
O encontro teve o apoio do Sindicato Rural de Corinto e do Sistema Faemg/Senar e contou com a participação de pesquisadores da Embrapa Florestas, produtores rurais e as assessoras técnicas da CNA Eduarda Lee e Larissa Mouro.
Durante o Dia de Mercado, foram abordados os aspectos silviculturais do mogno africano, além de questões ligadas à economia e tendências de mercado. Também foram elencados os principais pontos de atenção em relação aomanejo, agregação de valor e estratégias de comercialização da madeira.
O pesquisador da Embrapa Florestas José Mauro Moreira falou sobre a produção mundial de madeira em tora para uso industrial, para serraria e laminação; os dados de exportação de produtos de madeira; os principais fatores que afetam a rentabilidade; manejo florestal e rendimento industrial, entre outros.
Segundo José Mauro, planejamento, eficiência operacional e, principalmente, produtividade associada à qualidade são pontos fundamentais para o produtor trabalhar no seu povoamento florestal.
A também pesquisadora da Embrapa Florestas Cristiane Reis debateu as questões de produção da espécie no Brasil, o zoneamento climático para cultivo e destacou softwares para manejo de precisão e análise econômica de mogno africano em plantios puros e em integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF).
Painel – No mesmo dia também foi realizado o primeiro levantamento de custos de produção de mogno africano pelo projeto Campo Futuro. Os primeiros resultados demonstram que a atividade apresenta margem líquida positiva no atual cenário.
