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Casa do Produtor recebe o 1º encontro de mulheres do Agro da Amazônia Ocidental no Acre
Evento aconteceu durante a Expoacre
Por: Escrito por Matheus Mello (ContilNet) / Fotos: Reprodução
Fonte: Escrito por Matheus Mello (ContilNet) / Fotos: Reprodução
Nesta terça-feira (3), a Casa do Produtor, stand organizado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Acre (Faeac), Senar e Sindicato Rural na Expoacre 2024, foi o palco do 1º encontro de mulheres do Agro da Amazônia Ocidental no estado.
Encontro aconteceu na Casa do Produtor, na Expoacre 2024/Foto: Reprodução
O evento tem como principal meta a inclusão de mais mulheres no agronegócio não só na Amazônia, mas em todo o país. Idealizado pela jornalista Carolina Brazil, a reunião também serviu para que o grupo debatesse sobre o Congresso Nacional das Mulheres do Agro, previsto para ocorrer em São Paulo, de 23 a 24 de outubro, no Transamérica Expo Center.
Carol Brazil, idealizadora do projeto/Foto: Reprodução
“São esperadas em torno de 3600 mulheres no congresso, vindas de outros estados e até de outros países. A missão aqui no Acre é justamente trazer esse engajamento de mulheres. Porque aqui ainda não existe um movimento em que as mulheres se posicionem, se relacionem, se conectem”, disse a jornalista.
Ela lembrou que a iniciativa – que engloba a Amazônia Ocidental -, é composta por Rondônia, Acre, Amazonas e Roraima. “As mulheres podem contar com o apoio da FAEAC, que abriu as portas para o encontro”, completou.
Grupo foi criado durante a Expoacre/Foto: Reprodução
A gerente técnica do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) no Acre, Márcia Cristina, lembrou que o grupo de mulheres foi criado recentemente, durante a Expoacre, para fortalecer o empreendedorismo feminino e a presença das mulheres no Agro.
“O papel é trazer cada vez mais mulheres em busca de fortalecer o empoderamento feminino e a economia. Saber o que de fato essas mulheres fazem no agronegócio, qual o papel delas.
O grupo é formado por mulheres que querem voz e mais espaço no agronegócio acreano. É o caso das engenheiras agrônomas Manoela Souza e Yara Furtado, que falaram sobre as experiências que tiveram durante o encontro.
O grupo é formado por mulheres que querem voz e mais espaço no agronegócio/Foto: Reprodução
“É o pontapé inicial para um grande movimento que a gente vai fazer no nosso estado. Surgiu de uma necessidade que nós já estávamos trabalhando em formiguinha, cada uma no seu canto e nós decidimos nos unir e todas tínhamos o mesmo ponto, o mesmo foco. Hoje foi a sementinha que a gente plantou para o início de um movimento”, disse Manoela.
“Vamos desenvolver não só mulheres, mas pessoas no nosso estado. A gente vive em um grande potencial em liderança feminina, em que nós podemos estar desenvolvendo a mulher na zona rural”, completou Yara.
