ALIMEN T AN D O O B R A SILEIRO

Caso de Sucesso: fermento para crescer a renda
Panificacao 2

24 de julho 2019
Por Senar

Por: Comunicação Sistema Faeg/Senar

Seja com sol ou chuva, a Sebastiana Dazir sempre trabalhou duro tanto no campo quanto como agente de saúde, em Montes Claros de Goiás, a 270 quilômetros de Goiânia. Somando a renda dela e a do marido, que é um pequeno produtor de leite, o dinheiro era pouco para a quantidade de gastos. “Eu precisava colocar um fermento no que a gente ganhava e foi isso que eu fiz. Fui lá no Sindicato Rural e falei com o pessoal que traz os cursos do Senar. Eu disse que queria aprender a fazer quitandas, pães, bolos e vender. Fui informada que teria como trazer o treinamento, mas precisava de uma turma boa. Eu disse deixa comigo”, relembra.

Sebastiana mobilizou tanta gente que até passou dos 16 alunos necessários para a turma. “E foi bom demais, não só para mim, mas para todos. Eu montei uma banca na feira da cidade, que ocorre toda quinta-feira, das 15 às 19 horas. Fiz minha freguesia e graças a Deus ela é certa. Não sobra quase nada”, conta. Enroladinhos, roscas, pães, mané pelado, bolos de milho, fubá, arroz e petas são as delícias que ela prepara com todo carinho e de forma artesanal. Todos são feitos com ingredientes frescos direto da roça. “Além das vendas da feira muita gente faz encomendas de petas para festas e reuniões. Toda semana eu faço uma média de R$ 400 só na feira. Com esse dinheiro, eu já comprei eletrodomésticos, pago seguro de carro, moto, imposto de lote, além das despesas de casa”, descreve.

De desempregado a empreendedor

“Se a vida der um limão, a gente raspa e coloca na massa do bolo para dar sabor e vender mais”, receita Robson de Souza. No começo desse ano, ele, que era funcionário público comissionado em Mairipotaba, cidade a 100 quilômetros de Goiânia, perdeu o emprego. Mas o que parecia ser um momento de dificuldade se transformou em força de vontade. Robson e a mãe, Iraci, acordam todos os dias às 5 horas da manhã. Fazem massa de pão de queijo, biscoito de polvilho assado, frito e rosquinha húngar. Assam tudo e levam para uma sanduicheira (Pit dog), localizada na praça da cidade. “Eu vendo as quitandas pela manhã e depois na hora do lanche da tarde. E aos domingos na feira. Foi graças ao curso de Panificação Rural do Senar Goiás que eu posso fazer esses produtos junto com minha mãe e vender. O sucesso foi tanto que a gente até alugou o ‘Pit Dog’ para vender mais”, destaca.

Foi a instrutora do Senar Goiás, Cinthya Parreira, que falou do curso de Panificação Rural para o Robson. Ele fez o treinamento em 2018. “Assim como ele e a Sebastiana, outras dezenas de pessoas mudaram de vida por causa desse curso do Senar Goiás e a força de vontade. Ele faz muito sucesso, porque é difícil resistir a biscoito, bolo e rosquinha com aquele sabor da fazenda. Então vende mesmo”, comemora.

Hoje muita gente vai à praça de Mairipotaba só para comer o biscoito frito de polvilho e a rosquinha húngara, as especialidades da família de Robson. “A gente não pode acomodar. Por isso eu quis fazer o curso do Senar. Temos que buscar conhecimento e assim, se a vida der um limão a gente raspa e coloca na massa do bolo para dar sabor e vender mais”, conclui. Para saber mais sobre esse curso acesse: http://sistemafaeg.com.br/sena ... ou ligue (62) 3412-2700.

Texto: Revana Oliveira

Fotos: Divulgação

Comunicação Sistema Faeg/Senar

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