CNA apresenta Projeto Biomas para o Banco Mundial
Gerente de projetos da instituição no Brasil se reuniu com representantes do Sistema CNA/SENAR/ICNA
Brasília (14/12/2018) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apresentou na quinta (13), em Brasília, os resultados do Projeto Biomas ao gerente do Banco Mundial para o Brasil, Maurizio Guadagni.
Iniciado em 2010, o projeto é fruto de uma parceria entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com o objetivo de apresentar aos produtores rurais alternativas de uso sustentável da árvore com fins econômicos e ambientais nos seis biomas brasileiros.
No encontro, a coordenadora-executiva do projeto na CNA, Cláudia Rabello, falou sobre os resultados da Fazenda Entre Rios, área experimental no Cerrado, localizada no Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF).
“Já estamos na reta final do projeto. Até agora, 8 mil mudas foram plantadas, 900 mil sementes semeadas e 101 espécies arbóreas avaliadas, sendo 93 nativas e 8 exóticas. A espécie Baru foi considerada o maior destaque pelos bons resultados de desenvolvimentos que apresentou em vários experimentos”.
Segundo ela, houve também na propriedade a recomposição e a implantação de Área de Reserva Legal (ARL). “A semeadura direta na recomposição de ARL é uma das estratégias de adequação ambiental da propriedade que deve ser considerada por se mostrar mais viável economicamente para o produtor rural”.
O representante do Banco Mundial se interessou pelo projeto e quis saber como os resultados das pesquisas poderão contribuir para o aprimoramento e aplicabilidade da legislação ambiental.
“A intenção é que a Embrapa nos transfira os dados obtidos para que possamos auxiliar os órgãos estaduais de meio ambiente e também o produtor rural na solução dos passivos ambientais, conforme estabelece a legislação ambiental”.
A diretora de Formação Profissional e Promoção Social do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Andréa Barbosa , que também esteve na reunião, destacou o trabalho do Senar para a multiplicação de informação.
“O Senar será um instrumento nessa nova etapa. Os técnicos de campo serão capacitados para levarem os dados até o produtor. Dessa forma, ele saberá o que fazer para recuperar os passivos ambientais gastando pouco e ainda obtendo retorno econômico”, disse Andréa.
Participaram também do encontro a superintendente de Relações Internacionais da CNA, Lígia Dutra, o assessor técnico da CNA, Thiago Masson, e a coordenadora de Projetos e Programas Especiais do Departamento de Educação Profissional e Promoção Social (DEPPS), Janei Cristina Santos Resende.
Assessoria de Comunicação CNA/SENAR
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