CNA debate gestão de risco para reduzir incidência de febre aftosa
Assunto foi discutido no Seminário Internacional Pré-Cosalfa em Cartagena, na Colômbia
Brasília (30/04/2019) – A prática de gestão de risco para reduzir a disseminação da febre aftosa e as fragilidades do sistema de vigilância foi um dos assuntos debatidos no Seminário Internacional Pré-Cosalfa (Comissão Sul Americana para a Luta contra a Febre Aftosa), que acontece em Cartagena, na Colômbia.
O assessor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Ricardo Nissen, participa do encontro. Segundo ele, a gestão de risco é importante para entender os gargalos e os pontos fracos do sistema de vigilância da doença.
“Sabendo onde estão as possíveis falhas, o gestor consegue coordenar a equipe e as atividades para corrigir ou reduzir, por exemplo, problemas na fiscalização dos rebanhos ou na distribuição de vacinas para evitar a incidência da enfermidade”.
O professor da Universidade Nacional da Colômbia, Fausto Moreno, apresentou a rede de movimentação de bovinos do país e a avaliação da possibilidade de propagação da doença.
De acordo com o assessor da CNA, o estudo apresentado utilizou como base as informações da GSMI, documento semelhante a Guia de Transito Animal (GTA) brasileira, que contém informações sobre o destino e condições sanitárias, bem como a finalidade do transporte animal.
Para Ricardo, o Brasil precisa melhorar a Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), para que as informações avancem e sejam utilizadas da melhor forma.
"A principal arma contra a disseminação de doenças de interesse zootécnico é a informação, sem esses dados, o sistema veterinário oficial enfrenta dificuldades para articular ações e melhorar resultados".
O seminário antecede a reunião anual da Cosalfa, que acontece na quinta (2) e na sexta (3).
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