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CNA debate sustentabilidade da agropecuária brasileira
Diretor técnico da entidade participou do Prêmio ABAG/RP de Jornalismo “José Hamilton Ribeiro”
Brasília (26/08/2021) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, na quarta (25), do ciclo de palestras do Prêmio ABAG/RP de Jornalismo “José Hamilton Ribeiro”, promovido pela Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) Ribeirão Preto-SP (RP).
O objetivo da iniciativa, que já está em sua 14ª edição, é incentivar e reconhecer o trabalho jornalístico dedicado à divulgação de assuntos relacionados ao agro e aproximar os futuros jornalistas do setor.
O diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, foi um dos palestrantes convidados do painel “Regularização Ambiental no Brasil”. A presidente do Conselho Diretor da ABAG/RP e secretária executiva do Instituto CNA , Mônika Bergamaschi, moderou o debate.
No início de sua apresentação, Lucchi destacou que o Código Florestal Brasileiro (Lei nº 12.651/2012) é uma das legislações mais modernas do mundo e que o Brasil possui uma série de exemplos de sistemas produtivos sustentáveis para mostrar a outros países.
Ele citou alguns resultados alcançados pelo Brasil, como as metas voluntárias firmadas no Acordo de Paris e a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC). “Atingimos 115% das metas voluntárias do Programa ABC entre 2010 e 2018, o que demonstra o compromisso do país com a produção sustentável”, disse.
Com relação ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), o diretor explicou que foram feitos 7 milhões de cadastros. "Com a ferramenta, os produtores rurais terão diversos benefícios, como acesso ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), cota de reserva legal e pagamento por serviços ambientais".
Durante sua exposição, Bruno Lucchi também citou o Projeto Biomas, iniciativa desenvolvida entre a CNA e a Embrapa com o objetivo de apresentar aos produtores soluções para a proteção, a recuperação e o uso econômico e sustentável de propriedades rurais nos seis biomas brasileiros.
Outro projeto apresentado foi o PRAVALER, que auxilia produtores com passivos ambientais a implementarem o PRA de forma mais eficiente, uma vez que utilizam dados científicos para saber a melhor forma de recuperação, bem como contam com auxílio de profissionais especializados ao longo da implementação.
O ex-ministro Aldo Rebelo também participou do debate e afirmou que o Brasil foi o país que mais protegeu legalmente florestas e rios e criou leis e normas para proteger o meio ambiente. “Não existe isso em nenhum outro país”, disse.
Rebelo, que foi relator do Código Florestal, explicou que a Amazônia tem 97% do território preservado. “Se juntar toda a ocupação humana não chega a 3% de todo o território amazônico. Nenhum lugar no mundo destina 80% das propriedades para proteção ambiental”.
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