CNA discute cadastro da agricultura familiar e crédito fundiário
Temas foram tratados na reunião da Comissão Nacional dos Empreendedores Rurais Familiares
Brasília (08/11/2023) – A Comissão Nacional dos Empreendedores Rurais Familiares da CNA se reuniu, na terça (7), para discutir as ações do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), o Programa Nacional de Crédito Fundiário e as perspectivas para 2024.
O encontro foi coordenado pelo presidente da Comissão, José Zeferino Pedrozo, e pela assessora técnica, Marina Zimmermann. A reunião contou, ainda, com a participação de representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA).
“Esses são temas de extrema importância para os empreendedores rurais familiares que representamos. Para nós, é relevante ouvir a explicação do próprio MDA sobre inserção no CAF e as ações do Programa Nacional de Crédito Fundiário, além de nos prepararmos para os nossos trabalhos neste e no próximo ano”, enfatizou Pedrozo.
A diretora do Departamento de Apoio à Comercialização da Agricultura Familiar do MDA, Rose Edna Pondé, explicou detalhadamente todo os principais programas de aquisição de alimentos da agricultura familiar e destacou o apoio da CNA e das federações nas ações em prol do produtor rural em diversas regiões do Brasil.
O panorama sobre o (CAF) em 2023 e as perspectivas para 2024 foram apresentados pelo coordenador-geral do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar do MDA, Régis Borges de Oliveira. Segundo ele, o total de cadastros ativos atingiu o número de 3,1 milhões de produtores rurais familiares, com cerca de 5 mil novos cadastros por dia.
Os sindicatos de produtores rurais podem se credenciar, junto às Federações, para emitir o CAF, documento que substitui a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP).
O coordenador-geral de Crédito Fundiário do MDA, Hebert Rodrigues Pereira, falou sobre o Programa Nacional de Crédito Fundiário ações em 2023 e perspectivas para 2024. Ele falou sobre programa voltado especificamente para o jovem que fomente a sucessão familiar. “A dificuldade dos programas voltados para o jovem, o grande limitador é o financiamento dos seus projetos. Queremos romper essa barreira”, afirmou.
Outro assunto abordado na reunião foi a agenda legislativa da CNA para a agricultura familiar e empreendedores.
“Os temas tratados foram de grande relevância para a Comissão de Empreendedores Familiares Rurais. Aguardamos combinar uma agenda estratégica com o governo para o próximo ano para definirmos as ações diferenciadas para o setor”, destacou Marina.
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