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CNA discute energia solar no agronegócio e seu potencial para reduzir custos
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Evento foi realizado na quarta-feira (19), em Brasília

19 de março 2025
Por CNA

Brasília (19/03/2025) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, na quarta (19), do Absolar Meeting Centro-Oeste, um encontro para debater os principais desafios e oportunidades da energia solar no país, promovido pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

O diretor técnico adjunto da CNA, Maciel Silva, participou da abertura do evento e destacou a importância do agronegócio e da energia solar.

“Para nós, da CNA, é sempre uma satisfação discutir energia limpa. Hoje, tanto o Agro quanto o mercado de energia solar desempenham papéis fundamentais: nós, garantindo a produção de alimentos e a geração de emprego e renda; e a energia solar, contribuindo para uma matriz ainda mais limpa, que já está presente em mais de cinco mil e quinhentos municípios brasileiros”, afirmou.

Silva também proferiu palestra com o tema “Geração distribuída no agro: potencial para redução de custos e melhoria da qualidade de energia”, no qual abordou os benefícios da tecnologia para os produtores rurais.

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Segundo ele, um dos principais desafios do setor agropecuário é o alto custo da energia elétrica e a prestação de serviço das distribuidoras, que ainda está aquém do ideal.

“A pecuária leiteira, por exemplo, está presente em todos os municípios do Brasil. Imagine o prejuízo para um produtor de leite quando há uma interrupção no fornecimento de energia. A falta de eletricidade pode levar à perda de produção e para atividades como a produção de aves e suínos, levar a perda da totalidade de lotes. A geração própria de energia solar surge como uma alternativa para garantir maior estabilidade e qualidade na distribuição elétrica”, ressaltou.

Maciel também destacou que muitas propriedades rurais ainda não têm acesso à rede elétrica, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, e que a energia solar pode ser a solução para esse problema.

“Temos um percentual significativo de propriedades rurais sem acesso à eletricidade, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. O armazenamento de energia solar e a queda nos custos dessa tecnologia pode ser um fator de promoção setorial, permitindo que essas populações tenham acesso à energia e, consequentemente, a melhores condições de produção. O agronegócio e a energia solar têm muito a oferecer ao Brasil”, concluiu.

O evento também contou com a presença do presidente da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, do secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal, Gutemberg Gomes, e do deputado federal Júlio Lopes (PP/RJ).