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CNA participa do III Fórum do Agronegócio no Espírito Santo
O evento reuniu produtores, estudantes e empresários
Por: Comunicação Senar-ES
O Sistema FAES, SENAR-ES e Sindicatos Rurais realizou dia 07 de novembro o III Fórum do Agronegócio, durante o III Congresso Brasileiro de Pecuária Bovina, na Universidade de Vila Velha (ES). O evento contou com palestras do coordenador do departamento sindical da CNA, Wilson Brandão Junior, do assessor técnico de pecuária da CNA, Ricardo Ramos de Mello Nissen, e do vice-presidente da FAMATO e vice-presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, Francisco Olavo Pugliesi de Castro.
Durante o fórum, Wilson Brandão explicou sobre a atuação do Sistema CNA defendendo os interesses do homem do campo e de sua família e destacou a importância do trabalho rural.
“O Sistema congrega gente e pessoas fazem o agronegócio acontecer. É com o trabalho do produtor rural que chegamos a representar 22% do PIB brasileiro”, reforçou.
Ricardo Nissen apresentou o trabalho realizado CNA, o Projeto de Classificação de Carcaça. O objetivo é criar um padrão único, auditável, para a classificação das carcaças bovinas feita nas diversas unidades frigoríficas do país.
“Conhecendo todas as informações sobre os cortes bovinos, podemos melhorar a produção brasileira. O novo sistema deve ser, inclusive, pré-requisito para a normatização dos termos relacionados a atributos de qualidade utilizados nos rótulos das carnes”, explicou.
Francisco de Castro reforçou a importância de divulgar entre os brasileiros e no exterior a qualidade da carne que produzimos. “Muitos comem cortes de outros países e os valorizam muito mais do que a carne brasileira. Mas precisamos levar à população o valor que o produto do nosso próprio mercado tem”.
Ele também destacou que a área destinada à bovinocultura está sendo reduzida a cada ano e que é importante que o produtor esteja preparado para produzir mais em menos espaço. “As áreas de pastagens serão cada vez mais destinadas à agricultura, mas será necessário aumentarmos a produtividade, estudar e contratar profissionais que nos auxiliem a acompanhar a complexidade da produção”, disse Francisco.