Minas Gerais
"Descobri que posso viver da propriedade": produtora de Pratápolis (MG) faz cursos do SENAR e muda perspectivas
Por: SENAR MINAS
Os cursos da Promoção Social do Sistema Faemg/SenarMinas, que têm como foco a qualidade de vida das famílias rurais, mostraram à Marina Mhinely de Oliveira Brandão, de Pratápolis, que era possível viver no campo e tirar o sustento da pripriedade rural. Se antes ela mantinha o sonho de mudar-se para a cidade, pois não via boas perspectivas para os pequenos produtores que viviam na roça, hoje ela mudou de ideia e até montou a Marina Mhinely - Confeitaria Artesanal.
Marina Mhinely, com suas quitandas
Tudo começou com o curso de Horta Caseira, que fez a convite da Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Serviços do município de Pratápolis, entidade cooperada do Senar. Moradora de região cafeeira, o plantio próximo as lavouras comprometia a produção das verduras e legumes, na sua propriedade. Com esse curso ela conheceu o trabalho do Senar e observou que poderia implantar muitas mudanças na sua propriedade. Depois vieram outros treinamentos, como o de derivados do leite e de produção artesanal de doces, geléias e produção artesanal de alimentos, quitandas.
Após construir sua cozinha conforme determinam as normas sanitárias, ela conseguiu colocar um pouco de todo esse conhecimento no espaço e empreendeu. No entanto, faltava aprender a vender - novamente, o Senar Minas entrou em cena com o curso de marketing e comercialização. “Ali enxerguei a saída para os meus produtos, como direcioná-los para o público certo. Participei do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), mas não consegui fornecer quitandas para a prefeitura com a chegada da pandemia. Com a paralisação das aulas comecei a buscar clientes".
Ela aproveitou a temporada dos ovos de Páscoa e, junto com eles, divulgou as bolachas e demais quitandas que fabricava e as encomendas começaram a surgir. Marina mantém a divulgação dos seus produtos via Instagram e Facebook e faz as vendas pelo WhatsApp. “A produção ainda é pequena, não é o suficiente, mas sei que vai melhorar. O Senar me ajudou muito. Hoje eu sei é possível viver da pequena propriedade”.