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Faese apela para que Governo de Sergipe intensifique ações de combate à invasão de propriedades
Preocupada com o clima tenso nos produtores rurais, a Faese enviou um ofício apresentando medidas que podem ser adotadas caso propriedades sejam invadidas
A Federação da Agricultura e Pecuária de Sergipe (Faese) preocupada com o clima tenso nos produtores rurais, enviou esta semana, ao governador do estado de Sergipe, Fábio Mitidieri, ofício apresentando medidas que podem ser adotadas caso propriedades sejam invadidas, ou mesmo ameaçadas de invasão, e apelou para que a gestão estadual esteja atenta a esse tipo de ação.
No documento, a Faese apela pelo combate à invasão de propriedades em todo o território sergipano e o rápido cumprimento da lei e das decisões judiciais na reintegração de posse, além da garantia da segurança pessoal e patrimonial dos produtores ameaçados e afetados.
O texto ainda lembra que tem crescido a invasão de propriedades em outros estados e destaca que este tipo de ação provoca perdas econômicas, freando investimentos e a geração de emprego e renda.
“Repudiamos as invasões com violência, bem como condenamos, a relativização do direito de propriedade, a destruição de patrimônio e a barbárie de práticas criminosas que deveriam, ter ficado no passado”, ressalta o presidente da Faese, Ivan Sobral.
O diálogo sobre o assunto com as instituições envolvidas, vem sendo reforçado desde o início do ano, quando a Federação promoveu uma reunião, durante o Sealba Show, no município de Itabaiana, com o presidente do Tribunal de Justiça de Sergipe, Dr. Ricardo Múcio de Abreu; os representantes do Ministério Público de Sergipe, Dr. Etelio Prado e Dr. Deijaniro Jonas; a vice-presidente da Ordem dos Advogados de Sergipe – Seccional em Sergipe, Dra. Letícia Mothe e a Polícia Militar de Sergipe, representada pela Capitã QOPM Belisa Santos.
O ofício foi enviado com a proposta de garantir a tranquilidade no campo para que a produção de alimentos em Sergipe aconteça normalmente, longe de qualquer ato que provoque insegurança.
“Deixamos claro o nosso posicionamento favorável à reforma agrária. Entendemos que ela é extremamente necessária e oportuna para a democratização de terras agricultáveis àqueles que tem vocação para serem produtores rurais”, finaliza o presidente.