Mato Grosso
Famato participa de mesa-redonda no 7º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio
Evento reuniu mais de duas mil mulheres de todo o país no Expo Center, em São Paulo
Por: Ascom Famato
Fonte: Ascom Famato
O presidente do Sistema Famato, Normando Corral, participou nesta semana (26/10) da mesa-redonda “Cadeia Vegetal” no 7º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio. O evento reuniu mais de duas mil mulheres de todo o país no Expo Center, em São Paulo-SP. Os participantes falaram sobre temas como governança, tecnologia, oportunidades na produção de soja, milho, trigo, etanol de milho e biodiesel.
“Nos anos 60 os Estados Unidos produziam 80 vezes mais soja do que o Brasil. Há dois anos, passamos a produzir mais soja do que os norte-americanos. A fórmula que traduz o sucesso é a combinação de propósito com a vocação e a oportunidade. Nosso propósito é produzir alimentos. A oportunidade nos é dada pela demanda mundial e clima favorável para a produção de alimentos. E a vocação dos produtores é cultivar a terra apta a agricultura em nosso país. O único obstáculo que pode atrapalhar, como diz o ex-ministro Alysson Paolinelli, é agirmos com ideologia e burrice”, disse Normando Corral.
Junto com ele estavam o diretor-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Glauber Silveira, o Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Francisco Matturro, o vice-presidente de Marketing e Vendas para a América Latina da John Deere, Antonio Carrere, o superintendente da Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio), Júlio Minelli, e o presidente executivo da Abitrigo e ex-embaixador do Brasil em Londres (1994-1999) e Washington (1999-2004), Rubens Barbosa.
O diretor-executivo da Abramilho, Glauber Silveira, destacou a importância da produção nacional de milho, as transformações e aproveitamento do cereal. “Nos Estados Unidos não tem mais área para expandir. No Brasil temos como dobrar a nossa área agrícola aproveitando as áreas de pastagem. A oportunidade para o milho é muito grande. No Brasil hoje produzimos etanol de milho e a partir dele também temos o subproduto DDG que é proteico usado na ração animal”, disse Silveira.
A cadeia vegetal tem uma significativa presença e participação no agronegócio brasileiro. O trigo, por exemplo, sempre teve uma participação menor porque sua produção era limitada, mas, segundo o presidente-executivo da Abitrigo Rubens Barbosa, esta é uma situação que está mudando. “Nos últimos três anos a produção deu um salto para mais de 10 milhões de toneladas e as exportações para mais de 3 milhões de toneladas. Em poucos anos, o Brasil se tornará autossuficiente no trigo e, a exemplo da soja e do milho, será exportador líquido para o mercado global”, afirmou Barbosa.
No encerramento do debate, Normando Corral fez um apelo às participantes do evento para que continuem promovendo a defesa da produção agropecuária brasileira em equilíbrio com o meio ambiente.
Para acompanhar a cobertura completa do 7º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio acesse o site: https://www.mulheresdoagro.com.br/ .