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Instituto CNA, ABDI e Sebrae lançam plataforma de IGs do café
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Lançamento ocorreu durante a Semana Internacional do Café, na quinta (21)

22 de novembro 2024
Por CNA
Por Instituto CNA

Belo Horizonte, MG (22/11/2024) - O Instituto CNA, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) lançaram, na quinta (21), a Plataforma de Controle, Gestão e Rastreabilidade das Indicações Geográficas (IGs) de Café.

A cerimônia de lançamento ocorreu durante a Semana Internacional do Café (SIC), em Belo Horizonte (MG), com a presença de produtores rurais de regiões com Indicação de Procedência (IP) e Denominação de Origem (DO), especialistas do setor cafeeiro, entidades e visitantes da feira.

Antônio Tafuri (ABDI), Hulda Giersbrecht (Sebrae), Marina Zimmermann (ICNA), André Maltz (Agtrace) e Jean Faleiros (Alta Mogiana) Antônio Tafuri (ABDI), Hulda Giersbrecht (Sebrae), Marina Zimmermann (ICNA), André Maltz (Agtrace) e Jean Faleiros (Alta Mogiana)

O objetivo da plataforma digital é garantir o relacionamento com o mercado nacional e internacional, além de potencializar referências como qualidade e origem dos grãos, que possuem IG reconhecida, produzidos no país.

No evento, a assessora técnica do Instituto CNA Marina Zimmermann afirmou que o lançamento da plataforma ocorreu depois de meses de trabalho e que o sistema foi desenvolvido e operacionalizado para que os produtores e cooperativas possam emitir selos de rastreabilidade e comercializar seus cafés.

Marina Zimmermann Marina Zimmermann

“O lançamento da iniciativa envolve a parceria de entidades competentes e uma empresa que foi escolhida para desenvolver a plataforma, levando em consideração os anseios do setor. Toda a cadeia produtiva será beneficiada, inclusive o consumidor, que poderá acessar o código na embalagem e saber de onde vem esse café, qual a história, sabor e origem”, disse.

Segundo a analista do Sebrae Nacional, Hulda Giersbrecht, a plataforma foi construída com o apoio dos cafeicultores, utilizando tecnologias digitais modernas e avançadas e mecanismos de controle de cada uma das 15 Indicações Geográficas.

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“O sistema coloca em evidência um importante elo da cadeia produtiva do café, que é o produtor, e inseri-lo em um ambiente de compartilhamento das melhores práticas de produção agrícola”, disse.

Ainda na cerimônia, o analista de Produtividade e Inovação da ABDI, Antônio Tafuri, falou sobre a importância da parceria e união de esforços entre as entidades para lançar uma ferramenta que vai dar mais garantia para os mercados compradores por meio de tecnologias digitais. “Essa é só uma amostra de impacto da sinergia entres instituições.”

O sistema foi desenvolvido a partir de um edital de chamada pública, lançado em março de 2023. Após algumas etapas e apresentações de projeto, a empresa vencedora foi a Agtrace Rastreabilidade Agrícola, de Santa Catarina.

O CEO da empresa, André Maltz, informou que a plataforma foi desenvolvida respeitando a identidade visual, principais características e maturidade tecnológica de cada IG.

André Maltz André Maltz

“A rastreabilidade vem ganhando importância e significado nos últimos anos e a ferramenta surge como uma forma de ajudar o produtor a fazer a gestão do negócio por meio do mapeamento de dados de todo o processo de produção, além de permitir o acompanhamento do local em que o produto está sendo consumido”, explicou.

O presidente da Indicação de Procedência da Alta Mogiana e do Instituto Brasileira dos Cafés de Origem, Jean Faleiros, destacou a diversidade de qualidade, sabores e histórias dos cafés do Brasil e a importância da plataforma para fazer o controle e a rastreabilidade da produção. “Vamos contar a história desse café, quando, onde e como foi produzido”.

Livro e registro - Durante o evento, também ocorreu o pré-lançamento do livro “A Revolução do Café Brasileiro: Regiões com Indicação Geográfica”. O Instituto CNA, a ABDI e o Sebrae apoiaram a publicação.

Elson Justino (Sicoob) e Juliano Tarabal Elson Justino (Sicoob) e Juliano Tarabal

“A nossa proposta é demonstrar a verdadeira revolução que os produtores dessas regiões estão fazendo em relação à valorização da cultura, tradição e diferencial dos cafés”, disse o editor do livro, Juliano Tarabal.

Ainda no encontro, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) entregou o registro da Denominação de Origem (DO) da Chapada Diamantina (BA). A presidente da Associação Aliança dos Cafeicultores da Chapada Diamantina (AACCD), Tadeane Pires Matos, recebeu a documentação.

Produtores da Chapada Diamantina comemoram registro de Denominação de Origem Produtores da Chapada Diamantina comemoram registro de Denominação de Origem

O Brasil possui 115 Indicações Geográficas registradas no INPI, sendo 88 Indicações de Procedência e 27 Denominações de Origem. Atualmente, estão registradas 16 IGs de café no país e 15 utilizam a plataforma de Controle, Gestão e Rastreabilidade lançada na quinta (21).

Acesse o site da plataforma: https://origemcontrolada.agtrace.ag/

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