Instituto CNA participa de missão na Austrália
Brasília/DF (11/10/2017) – O ICNA (instituto de pesquisas do Sistema CNA/SENAR) participa a partir de sábado (14) de uma missão técnica à Austrália para conhecer de perto o sistema de registro de defensivos agrícolas do país.
O coordenador técnico do ICNA, Carlos Frederico Dias de Alencar Ribeiro, integra a missão brasileira, que terá a participação de representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e Associação Brasileira de Produtores de Algodão (ABRAPA).
Hoje o registro de defensivos é feito no Mapa, Anvisa e Ibama. “Quando o empresário que vai registrar um defensivo no Brasil inicia esse processo, precisa dar entrada nos três órgãos e não tem um ponto central para poder analisar e saber o andamento do processo dele”, disse Carlos Frederico Dias.
“O ICNA está fazendo todo o levantamento de requisitos para o desenvolvimento de uma solução para o registro de defensivos agrícolas em uma única plataforma, unificando o processo e trazendo maior eficiência para os órgãos e para os empresários do setor. Fizemos reuniões nos três órgãos para saber como funciona o registro e podermos entender o processo. Vamos definir qual é o tipo de software que precisa ser desenvolvido e como ele deve ser. A partir daí, o empresário vai pode protocolar seu pedido de registro em uma única plataforma, eletronicamente, e dessa plataforma o processo será distribuído para os três órgãos envolvidos no processo”, afirmou Dias.
A Austrália passou por um processo similar ao do Brasil e para solucionar a questão implantaram um sistema único de registro. Na missão, os técnicos vão conhecer o órgão responsável por esse registro no país, a APVMA (Autoridade Australiana de Pesticidas e Produtos Veterinários, em tradução livre), para entender como foi o processo, os entraves e sucessos do sistema utilizado.
“A Austrália é semelhante ao Brasil em questão territorial e produção agrícola e passaram pela mesma questão que nós, por isso foi o país escolhido, por se um bom exemplo a ser seguido pelo Brasil”, completou o coordenador técnico do ICNA.
A missão é financiada pela Associação Brasileira de Cooperação (ABC) e termina dia 22. Além da APVMA, os técnicos vão encontrar um grupo de produtores de algodão e horticultura do país para ouvir desses setores quais foram as mudanças observadas com o novo sistema implantado no país.
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