ALIMEN T AN D O O B R A SILEIRO

Instituto CNA participa de seminário sobre a crise climática em Minas Gerais
Seminario marina

Evento foi promovido pela Assembleia Legislativa do Estado, na segunda (20)

21 de maio 2024
Por Instituto CNA

Brasília (21/05/2024) – O Instituto CNA participou, na segunda (20), do “Seminário Técnico Crise Climática em Minas Gerais: Desafios na convivência com a seca e a chuva extrema”, promovido pela Assembleia Legislativa do Estado, no município de Araçuaí.

A assessora técnica do ICNA, Marina Zimmermann, foi uma das painelistas do debate sobre o panorama climatológico da região e boas práticas na convivência com os desafios impostos pelo ambiente.

Na ocasião, Marina falou sobre o projeto Forrageiras para o Semiárido – Pecuária Sustentável, iniciativa realizada pela CNA e a Embrapa e coordenada pelo Instituto, para avaliar o potencial produtivo e adaptação de plantas forrageiras às condições climáticas do semiárido como alternativa de alimentação para o gado.

Segundo a assessora, o projeto possui três etapas: a de pesquisa, que envolve dados de produção, biomassa e resistência à seca, pragas e doenças; a de seleção das plantas forrageiras mais adaptadas e a recomendação de uso e manejo aos produtores rurais da região.

Imagem

Zimmermann destacou que no cenário atual, a presença de cactáceas como componente alimentar para os rebanhos é fundamental. “A palma forrageira é o melhor exemplo disponível para os sistemas pecuários, por ser a mais adaptada ao ambiente de semiaridez e escassez hídrica”.

Durante sua fala, Marina explicou que os principais impactos do projeto são a redução na pressão de pastejo sobre áreas de Caatinga e na estacionalidade de oferta de produto, permitindo o acesso a mercados mais exigentes.

Além disso, a recuperação da autoestima de pecuaristas, estimulo à atividade como fonte de renda e fixação do produtor no meio rural e a redução nas perdas produtivas dos rebanhos na época da seca pela disponibilização de opções forrageiras adequadas ao ambiente semiárido e uso de tecnologias para minimizar riscos.

Marina falou ainda das ações do projeto realizadas em 2023, como dias de campo, visitas técnicas, seminários, exposições e encontros.

Matérias Relacionadas