Mercado do feijão tem semana de preços pressionados e ritmo lento de negociações

Retração nas cotações está relacionada, principalmente, à postura cautelosa dos compradores

Por CNA 20 de outubro 2025
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Brasília (20/10/2025) - Entre os dias 9 e 16 de outubro, o mercado de feijão no Brasil registrou ritmo lento e preços pressionados, de acordo com dados do indicador Cepea/CNA. A retração nas cotações está relacionada, principalmente, à postura cautelosa dos compradores e ao aumento da oferta de lotes com umidade acima do ideal para a indústria.

Feijão carioca (notas 9 ou superiores): Lotes extras, com peneira 12 acima de 90%, continuam escassos e mais valorizados. As negociações ocorrem, em sua maioria, apenas entre produtores que necessitam gerar caixa, enquanto os que estão mais capitalizados seguem armazenando o produto.

Em Itapeva (SP), o preço da saca caiu 5,03%, sendo comercializada a R$ 260,94. Já no Sul Goiano, o recuo foi de 3,35%, com a saca a R$ 228,33.

Feijão carioca (notas 8 e 8,5): As categorias comerciais apresentaram quedas mais acentuadas, influenciadas pela presença de manchas nos grãos e pela menor demanda por parte das empacotadoras.

No Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (MG), a desvalorização foi de 7,62%, com a saca cotada a R$ 209,00.

Feijão preto (tipo 1): Após registrar valorização em setembro, o mercado do feijão preto vem se ajustando a patamares mais estáveis, com o abastecimento da indústria limitando novas altas.

Em Curitiba (PR), o preço recuou 0,99%, sendo negociado a R$ 153,96/sc. Na Metade Sul do estado, a queda foi de 1,11%, para R$ 141,75/sc. No Oeste Catarinense, o recuo chegou a 1,54%, com a saca sendo vendida a R$ 135,61.