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Pequenos produtores aprendem a usar computador em reserva extrativista de MT
Ministrado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), o treinamento Inclusão Digital Rural ensinou aos ribeirinhos um pouco da tecnologia.
Por: Assessoria de Imprensa/Senar-MT
Fonte: Assessoria de Imprensa/Senar-MT
A última reserva extrativista de Mato Grosso sobrevive às margens dos Rios Guariba e Roosevelt em Aripuanã (950 km de Cuiabá). Em uma das comunidades, a São Lourenço, moram 95 famílias, pequenos produtores rurais que desenvolvem o cultivo da farinha de mandioca d'água. Mas em novembro, os agricultores trocaram o campo pela escola e aprenderam a usar outra ferramenta: o computador.
Ministrado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), o treinamento Inclusão Digital Rural ensinou aos ribeirinhos um pouco da tecnologia. Segundo o presidente da associação de moradores Ailton Pereira dos Santos, foi após um curso do Senar-MT há oito anos que a comunidade adquiriu conhecimento para ampliar a produção de farinha. Com os novos aprendizados em informática, a expectativa é melhorar ainda mais.
"Depois do curso de farinha, a comunidade conseguiu agregar valor e está expandindo a produção. Em Aripuanã, temos a demanda de mais de 1.000 kg de farinha por mês. A informática vai nos ajudar a comercializar o alimento que a gente produz e ter uma comunicação direta com o consumidor final", destaca.
De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Aripuanã, Djalma Miranda de Melo, a capacitação contribui para a melhoria da economia local. "Procuramos disponibilizar cursos que eles se interessem e os ajudem na preparação da lavoura. Trazemos palestras para fortalecer a agricultura local e com isso construímos um alicerce".
A Comunidade São Lourenço, integrante da Reserva Extrativista Guariba Roosevelt é localizada a 160km de Aripuanã e o único meio para chegar ao local é por barco. Para o instrutor credenciado junto ao Senar-MT, Késio Alex Medeiros, ministrar o curso na comunidade mostrou que a distância não é problema para a disseminação do conhecimento. "Nunca fez tanto sentido a frase 'estamos em todos os lugares' e foi uma grande satisfação levar esse aprendizado."