População ocupada no agro foi de 28,3 mi de pessoas no 2º tri de 2023, diz boletim
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Dado consta na publicação “Mercado de Trabalho do Agronegócio Brasileiro” da CNA, em parceria com o Cepea
Brasília (15/09/2023) – A segunda edição do boletim “Mercado de Trabalho do Agronegócio Brasileiro” mostra que, no segundo trimestre deste ano, a população ocupada no agro brasileiro somou 28,3 milhões de pessoas, novo recorde da série histórica iniciada em 2012.
O boletim é feito pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para analisar a população ocupada no setor a cada trimestre e a evolução do “estoque de empregos”, comparando com a série histórica já feita pelo Cepea desde 2012.
A edição de setembro aponta que, de abril a junho, a participação do setor no total de ocupações do Brasil foi de 26,9%. Em relação ao mesmo período de 2022, a população ocupada no agronegócio aumentou 0,8% (220,64 mil pessoas), resultado decorrente sobretudo do maior contingente ocupado nos agrosserviços e o emprego no segmento de insumos.
“Nos dois casos, o avanço deve refletir o excelente desempenho da produção agrícola dentro da porteira, que estimula os segmentos a montante e a jusante no agronegócio”, destaca o boletim.
Em relação ao perfil na mão de obra, na comparação entre trimestres iguais, foi observada que, assim como no 1º trimestre, o aumento da população ocupada do agro foi puxado por empregados – sobretudo com carteira assinada – e trabalhadores com maior nível de instrução.
De acordo com a publicação da CNA e do Cepea, no segundo trimestre de 2023, frente ao mesmo trimestre do ano anterior, os rendimentos mensais dos empregados assalariados no agro brasileiro cresceram 4,1%, pouco acima do observado na média do País (+3,9%).
Entre os segmentos, o primário se destacou, tanto agrícola quanto pecuário. Para esses dois segmentos, também houve melhora nos rendimentos entre o primeiro e o segundo trimestre do ano.
O boletim – A publicação aborda, trimestralmente, aspectos da conjuntura e da estrutura do mercado de trabalho do agronegócio brasileiro. Neste contexto, são analisados os quatro segmentos da cadeia produtiva do setor: insumos para a agropecuária, produção agropecuária primária (dentro da porteira), agroindústria (processamento) e agrosserviços.
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