Paraíba
Produtores de coco são atendidos pelo Senar na região de Sousa
Por: Ascom Sistema Faepa/Senar-PB
José Ilton é produtor de coco na região de Sousa e desde dezembro do ano passado está sendo atendido pela assistência técnica e gerencial, no programa BNB/Fundeci. Desde então, ele já viu sua produção dobrar e os custos caírem significativamente, tudo por causa da orientação dos técnicos de campo do Senar.
“Antes eu tirava de 3 mil a 3.500 cocos. Com a orientação que recebi, passei a tirar 6 mil frutos. O meu custo também caiu muito: antes da pandemia variava entre R$ 0,50 e 0,60, enquanto que o que eu colhi ontem saiu por R$ 0,23”, relatou.
O segredo desse desempenho até aqui residiu no diagnóstico da propriedade, conduzido pelo técnico Guilherme de Freitas Furtado, e na parceria com o produtor, que implantou as recomendações. Problemas com manejo fitossanitário, irrigação e na adubação foram os primeiros a ser identificados.
“Ao realizar o diagnóstico, nós identificamos a existência de uma praga comum nessa cultura, que é o ácaro da necrose do coqueiro. Ela provoca grandes danos econômicos porque é muito danosa ao fruto. Também fizemos análise de solo, para definir uma adubação mais adequada, assim como a orientação correta quanto a irrigação”, explicou Guilherme.
Seu José conta que as melhorias no manejo foram apenas uma das inovações que o Senar ajudou a implantar na propriedade. Com a chegada da assistência técnica, ele também passou a controlar melhor os gastos e investimentos feitos.
Produtor Antônio Fábio
Além dele, outro produtor beneficiado pela ATeG/Fundeci e que já comemora alguns avanços é o seu Antônio Fábio. Bancário aposentado, hoje ele se dedica à atividade que desenvolve em São Gonçalo, um distrito do município de Sousa. Ele conta que antes do atendimento, a produção era irregular e muito baixa.
“Depois de orientados com relação a uma irrigação mais adequada e uma adubação com o adubo correto, em quantidades corretas e no tempo oportuno, nossa produção saiu praticamente do zero para onde estamos hoje que é de aproximadamente de 2.000 coco por semana, com mais ou menos 550 coqueiros”, contou.
Junto com o técnico de campo do Senar, Dário Medeiros Bezerra, eles identificaram deficiências na água utilizada para irrigação dos frutos e fizeram algumas correções no solo. “Quando iniciamos o atendimento, os produtores da região vinham de uma forte estiagem. Irrigavam a cultura com água de poço, que costuma ter níveis de sódio que prejudicam os frutos. Era o que acontecia com seu Antônio”, revelou Dário.
Além dos aspectos produtivos, o técnico também percebeu que o produtor não tinha o hábito de fazer a gestão dos gastos e investimentos na propriedade. “Ele tem tido bons resultados e temos comprovado isso mês a mês. O coco ainda não está se pagando, mas temos boas perspectivas. Antes, só sobreviviam em média três frutos por cacho, melhoramos esse índice e nossa meta é chegar a alto entre 23 e 25”, completou.
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