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Produtores de fibras naturais recebem pagamento de subvenção de juta e malva
Ao todo foram contemplados 700 produtores de 12 municípios, totalizando R$ 3,5 milhões em pagamentos.
Por: ASCOM - FAEA/ SENAR/ FUNDEPEC-AM
Na última sexta-feira (14), produtores de fibras naturais do Amazonas, receberam o pagamento da subvenção para a produção de juta e malva por parte do Governo do Estado. A cerimônia de pagamento foi realizada no município de Manacapuru. Ao todo foram contemplados 700 produtores de 12 municípios, totalizando R$ 3,5 milhões em pagamentos. De acordo com o Governador, Wilson Lima, mais R$ 1,5 milhão de reais serão liberados aos produtores nos próximos dias.
O presidente da FAEA e também presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Fibras Naturais do MAPA, Muni Lourenço, esteve presente durante a cerimônia. Para ele, o gesto do Governo representou uma grande vitória e valorização do produtor de fibras Naturais do Estado. “Esta iniciativa vem em uma hora muito importante, principalmente para resgatar a confiança e o ânimo do produtor de fibras do Amazonas em continuar nessa atividade, expandindo sua produção. Também contribui para que toda a cadeia produtiva entre em uma perspectiva de reduzir a demanda de importação de fibras de outros países”, destacou.
Ele explica que a cadeia produtiva de fibras naturais do Amazonas tem grande importância econômica e social. “Importância social porque a atividade envolve milhares de famílias, principalmente formada por pequenos produtores rurais que já vivem há gerações neste ramo. A importância econômica se dá porque faz parte de agronegócios expressivos no contexto nacional como o do café, aonde a sacaria de fibras embala o café exportado para o mundo inteiro e também para outros produtos como a batata e a cebola para o mercado interno que também são embalados pela sacaria de juta e malva”, explicou.
A presidente da Cooperativa Mista Agropecuária de Manacapuru (COOMAPEM), Eliana Medeiro, avaliou o pagamento do subsídio como uma renovação de esperança e credibilidade para a atividade. “Muitos juticultores já não acreditavam que receberiam este pagamento, porém, ele chegou no momento certo, em um período em que a várzea está completamente tomada pelas águas e estamos sem nenhuma produção. Com esse dinheiro, os produtores vão poder suprir suas necessidades até que as terras estejam disponíveis para plantarmos novamente”, avaliou.
Vitória
A presidente da
Cooperativa
Mista Agropecuária de Manacapuru (COOMAPEM), Eliana Medeiro, avaliou o pagamento do subsídio como uma renovação de esperança e credibilidade para a atividade. “Muitos juticultores já não acreditavam que receberiam este pagamento, porém, ele chegou no momento certo, em um período em que a várzea está completamente tomada pelas águas e estamos sem nenhuma produção. Com esse dinheiro, os produtores vão poder suprir suas necessidades até que as terras estejam disponíveis para plantarmos novamente”, avaliou.
Foto: Djalma Junior/Sepror