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Projeto Agro.BR capacita produtores para exportação de noz-pecã
Card noz peca

Seminário virtual foi realizado pela CNA e Apex-Brasil, nos dias 22 e 23 de junho

24 de junho 2021
Por CNA

Brasília (24/06/2021) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), realizaram, nos dias 22 e 23 de junho, um seminário virtual do Projeto Agro.BR para capacitar empresários rurais para exportação de noz-pecã.

O evento contou com o apoio da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e a participação do consultor do Projeto Agro.BR no RS, Arturo Muttoni, e do diretor-geral da Conexo Assessoria em Comércio Exterior, Fábio Belau.

Na terça (23), Arturo Muttoni fez uma apresentação sobre os caminhos para a exportação de noz-pecã, destacando os canais de distribuição, a forma de encontrar potenciais importadores e parceiros, a identificação de contatos e meio de interação e o apoio do projeto Agro.BR.

“Nos canais de distribuição existe o importador final, que efetua a compra para seu próprio uso, por intermédio de representantes/agentes ou de contatos diretos com exportadores, o representante agente, que intermedia as vendas para importadores ou distribuidores e procura obter exclusividade para os produtos que representa, e o distribuidor, que compra para revender através da sua própria rede de vendedores”, explicou Arturo.

Segundo ele, são necessários alguns cuidados na seleção do parceiro local. “Independentemente do tipo de parceiro, é importante que tenha o perfil de acordo com o esperado”, disse.

Para encontrar potenciais importadores, o consultor do Projeto Agro.BR no Rio Grande do Sul citou alguns meios, como o setor de promoção comercial, sites gratuitos e pagos de pesquisa, feiras e demais ações de promoção comercial, Vitrine do Exportador, ConnectAmericas, Alibaba e clientes de um parceiro ou produto complementar.

Com relação à identificação de contatos e meio de interação, Arturo Muttoni destacou a importância de se visitar o país para conhecer o mercado, quando possível, realizar reuniões, participar de eventos e feiras e realizar pesquisas de mercado in loco. Também é importante ter um roteiro resumido de apresentação da empresa e produto para interagir com potenciais clientes.

Muttoni finalizou sua apresentação destacando ações do Projeto Agro.BR, como Rodada de Negócios e a Vitrine Virtual que geram oportunidades para os participantes.

Na quarta (23), o diretor-geral da Conexo Assessoria em Comércio Exterior, Fábio Belau, afirmou que no momento em que o empresário se propõe a exportar, ele precisa estar atento às diferentes culturas e formas de negociação de cada país. “Conhecer as características do mercado de destino é fundamental”, disse.

Segundo Fábio, as vendas no mercado externo podem ser diretas ou indiretas. “A venda direta pode acontecer via executivo comercial próprio, representante, distribuidor, filial ou aquisição no exterior. Já a indireta pode ser por comercial exportadora e trading company”, afirmou.

Sobre os trâmites operacionais, o diretor-geral da Conexo explicou que o empresário deve levar em consideração algumas informações preliminares, como obter o preço em moeda estrangeira, saber o prazo de entrega, o local e o tipo de modal, a forma de pagamento, além dos documentos necessários no país de destino.

“É obrigação do importador informar a documentação necessária (contrato, proforma ou escrito) antes de firmar o negócio. E caso o exportador não tenha segurança em obter os documentos exigidos, sugiro que o empresário não feche o negócio”, destacou Fábio.

Com relação aos certificados e documentos necessários para exportar, o especialista citou a fatura comercial, lista de embarque/romaneiro, nota fiscal, Declaração Única de Exportação, Certificados de origem, fitossanitário e de análise, e conhecimento de embarque.

“Os certificados de análise ou qualidade são: análise microbiológica e físico química. Já os certificados que ajudam a vender são Boas Práticas de Fabricação, Food Safety System Certifiation e o ISO”, pontuou Fábio Belau.

Clique aqui para saber mais sobre o Projeto Agro.BR .

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