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Espírito Santo

Queijo de Baixo Guandu: Família Andrade da Cunha transforma produção de leite com apoio da ATeG
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Com o aumento na produção de leite, a família decidiu comercializar os queijos feitos pela matriarca, que passou a aprimorar a especialidade até chegar em uma receita própria que já faz sucesso

30 de janeiro 2025

Por: Carolina Vieira

Fonte: Assessoria de Comunicação Faes / Senar-ES

Foi na cidade de Baixo Guandu, na propriedade onde o produtor rural Ronaldo da Cunha foi criado, que a Família Andrade da Cunha tinha como objetivo aumentar o gado, para assim ter uma maior produção de leite. Mas foi por meio da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Espírito Santo (Senar-ES) que as dificuldades deram lugar para a evolução e a família passou a ver sua produção de leite e seu negócio de queijo crescer.

“De um tempo para cá, as coisas evoluíram, graças ao conhecimento da técnica que veio para ajudar. Se não fosse a gente estar engrenando nesse apoio, a gente não estaria onde estamos hoje”, afirma Cunha.

O Senar-ES está presente desde a ajuda no processo de certificação de construção das instalações da futura queijeira da família, no suporte de orientação de como conseguir os selos da parte de edificação, até os cursos EAD feitos pela filha de Ronaldo, Raiane.

“No início eu queria somente ajudar meu pai a aumentar a produção, ter mais bezerro, um pouco mais de leite… Mas com o passar do tempo a gente foi tendo outra visão. Como sempre tive vontade de ter um negócio próprio, voltamos nosso foco agora no aumento da produção de leite, para poder montar uma queijaria e futuramente um café colonial. E poder contar com o apoio do Senar, da assistência técnica de uma profissional como a Rosa Carla pra gente foi um divisor de águas”, ressalta a produtora.

A técnica de campo citada por Raiane, é quem dá o suporte na propriedade dos Andrade da Cunha. Além dos procedimentos gerenciais citados, Rosa Carla explica quais foram os processos técnicos realizados no local.

“Fizemos análise de solo, corrigimos com calcário, iniciamos as adubações e só com o aumento de produção de forragem, nós conseguimos mais do que dobrar a produção de leite com as mesmas vacas. É um ganho para a propriedade”, pontua.

Com o aumento na produção de leite, a família decidiu comercializar os queijos feitos pela matriarca. A partir dos ensinamentos da sogra, Maria passou a fazer queijos, especialidade que foi aprimorando, até chegar em uma receita própria que já faz sucesso. A filha é só elogios. “Minha mãe sempre foi muito inteligente, muito habilidosa. Tudo que ela faz é muito bom e muito aceito por todos. E foi assim com a receita que ela criou”, destaca.

Para além do gerencial, da técnica e do crescimento dos negócios, a Família Andrade da Cunha ensina que o mais importante é fazer o que gosta, junto de quem mais importa.

“Poder participar do dia a dia da propriedade junto com meu pai, é o que tá no meu coração. É o que eu sempre quis. Poder estar junto com ele é o melhor momento pra mim. Não tem preço”.

Assistência Técnica e Gerencial

A ATeG acompanha o produtor individualmente durante dois anos. Com visitas mensais de quatro horas em cada propriedade, o serviço oferecido gratuitamente tem o foco na gestão, geração de renda e na melhoria de produção, baseado em cinco ações: Diagnóstico produtivo individualizado; Planejamento estratégico; Adequação tecnológica; Capacitação profissional complementar; e Avaliação sistemática de resultados.

A Assistência Técnica e Gerencial do Espírito Santo abrange atualmente a cafeicultura, bovinocultura de leite, bovinocultura de corte, cacauicultura, fruticultura, pipericultura, piscicultura, apicultura, olericultura, ovinocultura e agroindústria, podendo se expandir para outras cadeias produtivas.

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