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Senar analisa resultados da ATeG no Projeto Mapa Leite
Encontro remoto destacou dados nacionais e de Santa Catarina
Brasília (17/06/2020) – O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) promoveu uma transmissão ao vivo pelas redes sociais para analisar os resultados das ações da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) dentro do Projeto Mapa Leite, na quarta (17).
O encontro contou com a participação da coordenadora do Mapa Leite no Senar, Luana Frossard, e da coordenadora regional do projeto em Santa Catarina, Paula Araújo.
A iniciativa é uma parceria entre o Senar e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para fornecer assistência técnica e gerencial a propriedades rurais de cinco estados: Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Além disso, prevê a capacitação para produção, transporte e beneficiamento de leite seguro e de qualidade.
Com execução prevista para 20 meses, o convênio foi encerrado em dezembro de 2019. Nesse período, a metodologia atendeu 4.472 propriedades e mais de 69 mil visitas a campo foram realizadas. A produção total ultrapassou a marca de 615 milhões de litros de leite nos estabelecimentos atendidos.
“Foi realmente um projeto de muito sucesso. Conseguimos apresentar resultados bastante significativos em pouco tempo. Isso demonstra como a assistência técnica e o trabalho que o Senar vem fazendo são de grande importância para fomentar esses produtores”, disse Luana.
O principal objetivo do Mapa Leite é a melhoria da qualidade do produto por meio de boas práticas agropecuárias. Todos os estados registraram avanços nos parâmetros de contagem padrão em placas (CPP) e contagem bacteriana total (CBT) nas propriedades que receberam ATeG.
Aumentar a produção e a rentabilidade dos produtores foram outras metas alcançadas. Em Goiás, a produtividade média chegou a 13,9 litros vaca/dia, número 232% maior do que o índice estadual. A renda média nacional dos atendidos cresceu 15% ao longo do projeto.
Santa Catarina – Os números da ATeG no Mapa Leite em Santa Catarina também foram destacados no encontro. O projeto, que começou com 855 propriedades, hoje atende mais de 3.600 produtores com recursos próprios, incentivados pela experiência.
Segundo a coordenadora regional em Santa Catarina, Paula Araújo, houve um aumento de 12% na produtividade já no segundo ano das ações, o que representou, aproximadamente, 23 milhões de litros a mais para os participantes.
Na opinião dela, a parte técnica associada à gerencial da ATeG do Senar modificou um paradigma no estado. Outro fator decisivo foi o planejamento estratégico oferecido pela metodologia, que auxilia os produtores na definição de objetivos individuais.
“Tivemos uma grata surpresa na melhoria da gestão dessas propriedades. Tínhamos um produtor que estava pensando em desistir e, a partir do momento em que entrou no Mapa Leite, começou a evoluir e chegou a aumentar em 40% a sua produtividade. Hoje ele fez investimentos e o leite é a principal atividade da sua propriedade”, afirmou Paula.
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