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Setor produtivo e Aliança Internacional do Milho debatem uso de biotecnologias na agricultura
Tema foi tratado na reunião da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA
Brasília (17/05/2023) – A Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA e a Aliança Internacional do Milho (Maizall) se reuniram, na terça (16), para discutir a adoção de biotecnologias na cultura do milho.
A Maizall é uma aliança entre associações de produtores de milho da Argentina, do Brasil e dos Estados Unidos. A Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) é uma das integrantes do grupo.
Durante reunião da Comissão de Cereais, realizada na sede da CNA, em Brasília, o presidente do colegiado, Ricardo Ariolli, destacou a importância do diálogo entre os principais produtores de milho do mundo, especialmente em relação aos avanços da biotecnologia.
Os representantes da Aliança Internacional do Milho destacaram o melhoramento genético de plantas como ferramenta para o desenvolvimento da cadeia produtiva. A comitiva também falou sobre a relevância da União Europeia como grande mercado consumidor do grão.
Participaram do debate o presidente da Maizall, Federico Zerbon, o coordenador Benno Van der Laan, o presidente da Associação Argentina de Milho e Sorgo (Maizar), Pedro Vigneau, a diretora de Desenvolvimento de Mercado da Associação Nacional de Produtores de Milho dos EUA, Sarah Mckay, e o vice-presidente do Conselho de Grãos dos EUA, Cary Sifferath. O presidente da Abramilho, Otavio Canesin, e os diretores Paulo Bertolini e Bernhard Kiep também estiveram presentes.
Outro tema debatido no encontro foram as ações prioritárias para o manejo e monitoramento da cigarrinha e enfezamentos na cultura do milho, que foram apresentadas por representantes da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), da Cooperativa Central Gaúcha (CCGL) de Cruz Alta e da CropLife.
As entidades citaram o uso de sistemas de monitoramento das populações da cigarrinha do milho para auxiliar os agricultores a mitigar os impactos da praga nas lavouras. Além disso, destacaram práticas de manejo do enfezamento na entressafra, semeadura, durante o cultivo e após a colheita.
A Comissão de Cereais, Fibras e Oleaginosas discutiu ainda os gargalos identificados na utilização de bioinsumos no país. O pesquisador da Embrapa Marcos Faria afirmou que existem muitos desafios para a disseminação do uso desses produtos na agricultura brasileira, mas que podem ser superados.
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