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Sindicato e SENAR realizam seminário e curso em Três Corações
O curso atraiu alunos de diversas localidades como Inimutaba, Curvelo, Corinto, Montes Claros e Brasília
Se existe um setor extremamente dinâmico é o do leite e seus derivados, segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Queijos (Abiq), Fábio Scarcelli. E foi atraído pelo desejo de investir nessa área e entender como funciona o mercado desde a higienização correta dos materiais à manipulação, que Glênio de Souza (na foto abaixo, com as colegas de turma) se inscreveu no curso de Pasteurização do Leite e Fabricação de Derivados e Afins realizado em Morro da Garça pelo SENAR Minas em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais de Curvelo. Ele conta que encontrou o curso em uma rápida pesquisa pela internet e, até conquistarseu próprio mercado, pretende compartilhar os conhecimentos e ajudar a irmã, moradora da zona rural de Pompéu, na melhoria dos processos do queijo minas frescal.
Além de Glênio, o curso atraiu alunos de diversas localidades como Inimutaba, Curvelo, Corinto, Montes Claros e Brasília. Segundo o instrutor Alberto Lisboa, houve um aproveitamento significativo e todos foram muito participativos. “Iniciamos e encerramos com 12 participantes, com 100% de presença e 100% de aprovação. Muitos deles, trabalhadores e produtores rurais, já produzem e comercializam produtos derivados do leite, como queijo minas artesanal, muçarela, doce de leite e iogurte, outros querem ingressar nesse mercado em busca de melhorar a renda familiar. Acredito que a procura pelo curso se deve à necessidade que os produtores sentem de profissionalização da escala primária e do aumento da oferta de produtos com maior valor agregado”.
Com foco na importância da qualidade, higiene, padronização e apresentação dos produtos, Alberto conta que gosta de reforçar durante o curso que o consumidor compra, à primeira vista, pela embalagem, e se fideliza pela qualidade percebida. “O setor tem um potencial produtivo expressivo, mas não há como falar de derivados do leite sem nos preocuparmos com fatores de risco, como contaminação dos produtos. É preciso estar atento às formas de evitar que ela ocorra sendo, uma das técnicas, o tratamento térmico e a sanitização, como determina a legislação específica do IMA para os produtos artesanais”, alerta.
Outro ponto crítico de contaminação é após a pasteurização. “Muitos esquecem as boas práticas até a fase de manipulação e armazenamento, e, por inobservância de certos cuidados, acabam por perder tais alimentos pois, nesta etapa, não é mais possível corrigir”.
Sobre a estrutura complexa do mercado de produtos lácteos no Brasil, o instrutor aconselha os alunos que acabam de receber a certificação. “A mensagem é que produzam com qualidade, responsabilidade, respeitando a legislação vigente e, também, o consumidor final. O importante não é somente saber fazer, mas entender porque está fazendo”.
Assessoria de Comunicação Sistema FAEMG