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Acre

Visita ao Projeto Reca destaca assistência técnica e sustentabilidade para alunos do Senar – Acre

26 de setembro 2019

Por: ASCOM (FAEAC/SENAR - AC)

Cumprindo a agenda de atividades práticas do Curso Técnico em Agronegócio, oferta do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar – Acre), foi realizada na última terça-feira (23) uma visita de campo à sede do Projeto Reca (Reflorestamento Econômico Consorciado e Adensado), que completou 30 anos de existência em 2019.

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A sede do Reca, localizada no Distrito de Nova Califórnia (Porto Velho – RO), abriga uma organização de base familiar comunitária, promovendo através desta a sustentabilidade produtiva aliada à assistência técnica, além de integrarem o Projeto Carbono Neutro da marca Natura.

E foi para aprender mais sobre a assistência técnica aliada à diversas formas de produção que os acadêmicos do curso estiveram no estado de Rondônia, cumprindo a execução do módulo “Assistência Técnica e Extensão Rural” sob supervisão do tutor Jalceyr Pessoa.

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Gicarlos Souza de Lima, técnico agropecuário que já trabalha no Reca há quatro anos, foi o guia da turma dentro da propriedade, sendo que, além da sede do projeto, foram visitadas outras duas áreas: as propriedades de Silvino Sordi e Semildo Kaefer, sócios-fundadores do Projeto.

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“Além de atuar como técnico, trabalho diretamente com a assistência técnica, compostagem e sou o responsável pela parceria com a Natura. Sempre estamos disponíveis para visitas, e achamos importante que os alunos tenham essa vivência para, futuramente, mostrar aos produtores que o processo de cooperativismo e associativismo pode dar certo”, destacou Gicarlos.

CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA

Durante a visita à propriedade de Silvino Sordi, uma verdadeira aula de História foi passada aos visitantes. Atualmente com 77 anos, Sordi é um dos fundadores do Projeto Reca e veio originalmente do Rio Grande do Sul; de acordo com seu relato, os migrantes “aliaram técnica com a prática para obter nosso resultado de sobrevivência”.

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“Gaúchos, catarinenses, paranaenses... Muitos vieram para cá com esse conhecimento que já era assistência técnica da época. Houve o choque cultural na região acreana, que possui suas particularidades, mas soubemos nos adaptar e perdurar na mata. O Reca surgiu de uma necessidade, e só deu certo porque os produtores acreditaram que aquela poderia ser a própria mudança, e foi nele que a energia deles foi depositada”, afirmou Silvino.

NOVAS GERAÇÕES

Para Karine Almeida, aluna que participou da excursão, a experiência foi enriquecedora e com certeza será lembrada em sua futura atuação profissional como técnica do agronegócio: “É uma experiência diferente, mesmo tendo visitado outras cooperativas. Aqui podemos perceber um modelo de cooperativa que realmente está funcionando. Em outras visitas, não sentimos esse aproveitamento que é via de regra aqui no Projeto Reca. Além de concluir este curso, tenho formação em Agronomia, e consigo ver esse diferencial.”

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“Não existe produtor bem-sucedido sem conhecimento técnico. Essa parceria aumenta e muito as chances de desenvolvimento das propriedades. Conhecer a atuação do Reca é mostrar que existem diversos modelos de desenvolvimento aliado à sustentabilidade e à união comunitária”, disse Katiane Lima, pedagoga do Senar – AC e coordenadora do curso.

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