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30 de novembro de 2016
Agricultura Familiar, Territórios e Políticas Públicas: Diretrizes para uma Agenda de Pesquisa
POR INSTITUTO CNA

A Agricultura familiar é caracterizada, essencialmente, pela produção agropecuária em pequenas propriedades com o empego de mão de obra da própria família. Tem importante papel no abastecimento alimentar no mercado brasileiro, além de contribuir para a subsistência e incremento de renda de muitas famílias que vivem no Semiárido. Os dados apontam que mais de 70% dos alimentos produzidos no País são provenientes da agricultura familiar, que também tem papel importante na fixação do homem no campo. Nesse contexto, é necessário o desenvolvimento de tecnologias que otimizem a produção de alimentos no sistema da agricultura familiar, valorizando os saberes populares e a organização de diversos atores sociais. Para tanto, dois elementos devem estar em harmonia: a pesquisa científica e as políticas públicas. O primeiro é de fundamental importância para se criar as bases para que o segundo se consolide. Dada a sua importância para a segurança alimentar em todo o mundo, o ano de 2014 foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Ano Internacional da Agricultura Familiar. Isso fortalece esse segmento, já que é o reconhecimento do seu caráter estratégico na erradicação fome, um dos principais desafios do homem. Em sintonia com as ideias da ONU, a Embrapa Semiárido realizou, em 2014, o Seminário Internacional Agricultura Familiar, Territórios e Políticas Públicas com o objetivo de discutir a agricultura familiar e apresentar algumas estratégias que podem contribuir para o melhor direcionamento da pesquisa científica e das políticas publicas voltadas para esse segmento.
Pedro Carlos Gama da Silva