Minas Gerais
Aposta certa: depois do Programa ATeG, produtor de morangos aumenta em 50% a colheita em um ano
Por: SENAR MINAS
O produtor José Gilmar Silva mora em Tocos do Moji e há mais de 20 anos cultiva morangos. Ele entrou para o Programa de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG do Sistema FAEMG/SENAR/INAES e a aposta deu certo: com apenas um ano de trabalho, ele aumentou a produção em mil caixas/mês, passando de 1950 para quase 3 mil caixas da fruta.
“O programa foi uma das melhores coisas que aconteceu para nós produtores. A nossa técnica Thaynara tem nos atendido com muita competência e dedicação, nos trazendo tecnologia, reduzindo nossos custos, aumentando nossa produção e nossos lucros”, conta satisfeito José Gilmar, que aderiu ao ATeG Fruticultura Perene/Fruta Legal visando um acompanhamento que o ajudasse na redução dos custos e que aumentasse a produção e os lucros. O programa é oferecido no município em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais de Pouso Alegre.
No Sítio Borges, José Gilmar tem 47 mil pés de morango, sendo 30 mil em produção e 17 mil em formação. Segundo o produtor, se comparado a junho do ano passado, o aumento na produção foi de 50% e de 80% no faturamento; a melhora no preço de mercado também contribuiu para um resultado bem satisfatório.
De acordo com a técnica do ATeG Thaynara Lafaeth Faustino Peixoto, o produtor conseguiu aumentar a produtividade sem aumentar o número de plantas na lavoura. “José Gilmar é interessado e disciplinado. Sempre cumpriu as recomendações e segue o protocolo de uma planta bem nutrida e equilibrada. Ele também faz o controle biológico, não tem preconceito com novas tecnologias e é extremamente organizado na área de finanças, o que ajuda muito para um bom resultado”.
O produtor José, com as estufas ao fundo
Futuro
José Gilmar ingressou na agricutlura aos 10 anos de idade. Ele ajudava o avô na plantação de morangos no mesmo Sítio Borges, propriedade que herdou da família. Formado em Administração, sempre esteve atento na gestão empresarial, o que facilita a organizar as finanças e a pensar em novos projetos. “Meu plano para o futuro é continuar nesse segmento. Quero continuar minha produção in natura, mas pretendo também vender a polpa da fruta abrindo novos mercados e, quem sabe, até o mercado externo”, planeja.