CNA debate proposta para amenizar crise de preço na cafeicultura
Objetivo é propor ações de curto, médio e longo prazo para tornar o setor mais sustentável, rentável e competitivo
Brasília (20/02/2019) – A Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu na terça (19), em Brasília, para definir propostas de políticas de redução de risco e garantia de renda para a cafeicultura brasileira.
De acordo com o presidente da Comissão, Breno Mesquita, o objetivo é propor ações de curto, médio e longo prazo para tornar o setor mais sustentável, rentável e competitivo.
“Mês passado nos reunimos com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e saímos de lá com a tarefa de levar ao Mapa sugestões concretas. Então, hoje nos reunimos com representantes de vários estados produtores para conhecer suas demandas e chegarmos a um denominador comum”.
Dentre as propostas estão a regularização de débitos de safras anteriores decorrentes de problemas meteorológicos e de mercado, desenvolvimento e operacionalização de produtos de seguro rural e priorização de ferramentas de mercado como fator de redução de risco.
Segundo o assessor técnico da CNA, Maciel Silva, a Comissão busca solucionar problemas emergenciais e propor uma estruturação para que eles não se repitam, uma vez que o produtor não pode ficar completamente exposto aos riscos climáticos e de mercado.
“Temos uma safra que começa em abril nas regiões produtoras de conilon e precisamos de instrumentos em curto prazo para evitar a repetição e intensificação do problema. Para as safras seguintes, ações mais estruturantes com o envolvimento de toda a cadeia produtiva devem ser executadas”.
Para o presidente da Comissão, o trabalho do colegiado demonstra preocupação e responsabilidade não só com os produtores, mas com o país como um todo.
Durante o encontro, os representantes também alinharam as demandas para a reunião da Organização Internacional do Café (OIC), que ocorrerá de 25 a 29 de março, em Nairóbi. A Comissão Nacional do Café levará ao colegiado internacional os problemas dos produtores brasileiros a fim de ampliar as discussões.
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Assessoria de Comunicação CNA/SENAR
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