CNA e Faepa promovem 10ª edição do AgroBrazil em Belém

Brasília (13/08/2025) - A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa) realizam, de 17 a 22 de agosto, a 10ª edição do Programa de Intercâmbio AgroBrazil.

A iniciativa reúne no Pará representantes de embaixadas de diversos países para conhecer, de perto, práticas sustentáveis e inovadoras do agronegócio brasileiro. O Estado vai sediar a COP 30, em novembro.

Na programação estão previstas visitas a uma fábrica de chocolate com cacau nativo da Amazônia, uma fazenda referência em melhoramento genético de búfalos, produção e comercialização de açaí, dendê, uma propriedade modelo em Integração Lavoura-Pecuária (ILP), entre outras ações.

A programação incluiu também apresentações institucionais na sede da Faepa, em Belém, e no Sindicato Rural de Paragominas, para que os visitantes conheçam o cenário econômico e produtivo da região.

O presidente da Faepa, Carlos Fernandes Xavier, afirmou que os produtores rurais do Pará produzem com sustentabilidade e garantem desenvolvimento. “Sustentabilidade não é discurso, é uma prática diária para continuar produzindo”.

Para Fernanda Maciel, diretora-adjunta de Relações Internacionais da Confederação, “o contato direto com os produtores rurais permite que os diplomatas compreendam o papel da agropecuária na conservação da floresta e na geração de renda e empregos”.

Felipe Spaniol, coordenador de Inteligência Comercial e Defesa de Interesses da CNA, afirmou que, durante a missão, os diplomatas entram em contato com diferentes realidades produtivas.  “Eles podem ver que sustentabilidade e produção caminham juntas, garantindo alimentos para o Brasil e para o mundo”.

Programa - Criado em abril de 2017, o AgroBrazil já levou diplomatas de mais de 30 representações estrangeiras no Brasil para conhecer a produção agropecuária em seis Estados.

O objetivo do programa é fortalecer a imagem positiva do campo para representantes de mercados estratégicos. Nas visitas, os diplomatas têm a oportunidade de conhecer investimentos em tecnologia, cuidados com a sanidade e o bem-estar do rebanho e técnicas de manejo que preservam o meio ambiente e a biodiversidade.