CNA participa de estudo sobre corredores logísticos estratégicos
Brasília (15/09/2017) – O estudo “ Corredores Logísticos Estratégicos ”, desenvolvido pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, em parceria com outras 15 entidades, foi apresentado na reunião da Comissão Nacional de Infraestrutura e Logística da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
O objetivo do projeto é obter um diagnóstico das condições das rodovias, hidrovias, ferrovias e portos do país. No primeiro relatório foi analisado o complexo soja e milho. Os próximos estudos, que já estão em desenvolvimento, tratam do escoamento de minério de ferro, automóveis, combustíveis, açúcar e carnes.
“Na metodologia do estudo foram realizados levantamentos dos volumes de carga, mapeamento e análise dos corredores logísticos, identificação dos fluxos de carga e o detalhamento das rotas de escoamento”, disse o diretor do Departamento de Planejamento de Transporte do Ministério, Eimair Ebeling.
Eimair afirmou que no corredor Sudeste, na rota entre Sorriso (MT) e Santos (SP), foram identificadas ações a serem desenvolvidas. “O trecho da hidrovia Tietê-Paraná, por exemplo, necessita de dragagem, abertura de canais, construção e adequação de eclusas”.
Para a assessora técnica da CNA, Elisangela Pereira Lopes, a iniciativa vai ajudar a identificar os gargalos, planejar soluções e garantir que sejam colocadas em prática. “Seguramente resultará na redução dos custos de transportes e em ganhos econômicos e sociais para toda a cadeia produtiva e aqueles que dela se beneficiam”. A CNA é uma das 15 entidades que participam do estudo.
Outro assunto debatido na reunião da Comissão, realizada na quinta (14), foi a situação da malha ferroviária. O presidente da Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga (ANUT), Luis Henrique Baldez, afirmou que o frete ferroviário que deveria ser 40% inferior ao rodoviário, está em um patamar equivalente.
“A malha ferroviária brasileira é dedicada praticamente a um só produto. Em 2015, 75% dela foi movimentada pelo minério de ferro e 25% de cargas em geral. Para melhorar a competitividade nesse transporte é necessário operador ferroviário independente e disponibilidade de capacidade para terceiros”, afirmou Baldez.
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