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Expertise neozelandesa pode ser exemplo para produção brasileira de leite
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O assunto é tema de workshop promovido pelo Sistema CNA/SENAR e Embaixada da Nova Zelândia nesta terça e quarta-feira em Brasília

12 de julho 2016
Por Senar

“A produção leiteira é uma das prioridades do nosso Sistema”, afirmou o secretário executivo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Daniel Carrara, durante a abertura do workshop A produtividade da pecuária: a experiência da Nova Zelândia na qualidade do leite . O evento é realizado nesta terça-feira (12) e quarta-feira (13) em parceria com a Embaixada da Nova Zelândia e a ideia é trazer para técnicos do Sistema CNA/SENAR informações sobre o sistema de produção do país oceânico e como pode ser aplicado no Brasil.

“A cadeia do leite é a que tem o maior número de propriedades rurais, com mais de dois milhões em todo o País. Algumas têm muita tecnologia, outras têm menos, por isso, nossa intenção é trazer para nossos técnicos a expertise da Nova Zelândia, que tem qualidade, estratégia e rentabilidade na produção leiteira”, acredita Carrara.

Secretário executivo do SENAR, Daniel Carrara.

Participaram da abertura do workshop representantes de 19 Administrações Regionais do SENAR, entre eles os superintendentes de Goiás, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará, a embaixadora da Nova Zelândia Caroline Bilkey, o superintendente técnico da CNA Bruno Lucchi, o Secretário de Mobilidade Social, do Produtor Rural e do Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Pedro Correa, a representante do Banco Mundial Fátima Amazonas, e também técnicos do SENAR, da CNA e da Embaixada.

O secretário executivo destacou o interesse do SENAR em estender a parceria com a embaixada para outras ações. “Espero que todos aproveitem bastante as informações que receberão nesses dois dias e que esse contato não se encerre aqui, mas que possamos montar um grupo de trabalho para darmos continuidade às ações que serão vistas nesse workshop e assim possamos elaborar juntos um plano de trabalho para a cadeia produtiva do leite”, disse.

Embaixadora da Nova Zelãndia, Caroline Bilkey.

A embaixadora da Nova Zelândia, Caroline Bilkey, afirma que a intenção da entidade, ao realizar eventos como o workshop, é promover a experiência do país na produção de leite. “A Nova Zelândia é o maior exportador de produtos lácteos do mundo. Os nossos produtores têm compromisso com a qualidade e a eficiência do produto e os palestrantes que estão aqui hoje representam as empresas neozelandesas que atuam no mercado brasileiro e que gostariam de compartilhar suas experiências sobre a produção de leite no Brasil”.

Nesta terça-feira (12), o dia foi dedicado à palestras sobre Gestão de qualidade do leite na Nova Zelândia; Melhoramento genético integrado à indústria leiteira da Nova Zelândia; O uso de novas tecnologias no manejo de pastagens: a experiência neozelandesa aplicada à realidade brasileira; O modelo neozelandês de produção de leite a pasto no Brasil: a experiência do grupo Kiwi em Goiás; e Panorama sobre os mercados nacional e internacional de produtos lácteos e os desafios da captação de leite no Brasil.

Dia de Campo

Na quarta-feira (13), os participantes terão um dia de campo e vão visitar duas propriedades rurais em Goiás para conhecer in loco algumas experiências de sucesso onde o modelo neozelandês é aplicado no Brasil.

Para o coordenador de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do SENAR, Matheus Ferreira, o workshop é uma oportunidade para os técnicos da entidade terem contato com a teoria e com a prática do sistema neozelandês. “O sistema de produção de leite na Nova Zelândia é mundialmente conhecido e tem sua eficácia comprovada. O que nós desejamos com esse evento é trazer um pouco dessa realidade para as pessoas que não têm a oportunidade de ir ao país conhecer de perto. A Embaixada nos ofereceu os palestrantes que sabem como funciona esse sistema de produção e que vão trazer para nós o conhecimento de como é desenvolvido lá, e, amanhã, teremos a oportunidade de ver de perto a aplicação em duas propriedades rurais.”

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