ALIMEN T AN D O O B R A SILEIRO

Paraíba

Família rural relata melhorias na renda e no manejo alimentar com ATeG do Senar

26 de maio 2022

Por: Ascom Sistema Faepa/Senar-PB

Familia lucena

Milton Lucena de 57 anos é produtor rural e mora com sua esposa e seus 4 filhos na fazenda Poço Redondo, localizada no município de Santa Luzia, no Cariri paraibano. Ele cresceu ajudando seu pai a lidar com a atividade rural, que na época se baseava no plantio de algodão e na criação de bovinos de leite. Hoje, em vez do algodão passaram a investir na avicultura para complementar a renda familiar.

“Meu pai levava o leite para rua e eu saia entregando nas portas com ele. Quando faleceu, eu assumi o seu lugar e comecei a administrar a fazenda Poço Redondo. Eu costumava morar na cidade, mas com a pandemia já fazem três anos que vim de vez morar aqui na fazenda”, conta.

O produtor disse que com a chegada da Assistência Técnica e Gerencial do Senar (ATeG) em sua propriedade, acabou adquirido o habito de realizar a silagem, hábito que não tinha antes.

“O trabalho foi muito bom. Além de técnico, João se tornou um amigo do produtor rural e isso é bom demais, porque nos deixa mais à vontade, a assistência dele foi muito boa mesmo. Tinha uma coisa que não fazíamos, que era a silagem com sorgo e começamos a fazer depois das orientações que recebemos. Ano passado por exemplo, nós fizemos 1.000 sacos de silagem”, enfatizou Milton.

Familia bovinos

Além disso a ATeG fez com que a alimentação dos animais se tornasse o diferencial desse acompanhamento, a partir da introdução do método de silagem com sorgo, no qual Milton vem trabalhando.

Antes da assistência o produtor costumava tirar cerca de 90 litros de leite por dia e atualmente chega a tirar cerca de 160 litros, realizando apenas uma ordenha diária e contando com 30 de suas 60 vacas em lactação. Milton ainda conta com o auxilio do filho José Ezelino de 21 anos que o ajuda a lidar com o rebanho.

A continuação de um legado

O incentivo e o gosto para lidar com o campo vem sendo passado de geração em geração na família e para Milton transmitir esses ensinamentos é muito importante, pois faz com que seus filhos reconheçam suas origens e valorizem ainda mais o trabalho no campo.

“Nós criamos os nossos filhos dentro das nossas origens, da agricultura, da pecuária, sempre dentro do sítio. Meus meninos moram comigo e gostam disso, aqui todo mundo se ajuda e sem minha família, não sou ninguém. Faço tudo por eles. Recentemente meu filho fez o curso de inseminação artificial realizado pelo Senar em Souza e já começou a pôr em prática. O que me dá muito orgulho”, comenta Milton.

Ezelino compartilha dos mesmos pensamentos do pai e chega a ir além, idealizando unir o seu apreço pelo meio rural com a sua faculdade de direito e poder atuar em ambas as áreas.


José Ezelino

“São nossas raízes. Nós fomos criados na atividade da pecuária e levo com muito orgulho o que nos passam com a perspectiva de dá continuidade ao trabalho dele. A pouco, fiz o curso de inseminação e já estou pondo em prática o que aprendi. Já sobre unir as áreas, acredito que o direito influencia em muitas coisas, não só na advocacia, mas no meio rural também porque existem as leis trabalhistas que estão ligadas ao trabalhador rural e pretendo focar nisso”, enfatiza.

Além disso, o filho do produtor ainda frisou que a assistência técnica é um trabalho excelente para o produtor, porque o incentiva cada dia mais e que acredita que a evolução além de grande é notável.

Avicultura como fonte de renda complementar

Apesar da bovinocultura ser a atividade principal da fazenda, a avicultura desempenha um papel importante para o desenvolvimento da propriedade. Milton cria cerca de 40 mil aves no sistema integrado, com ciclos de 45 dias e tem para o manejo dos animais 5 funcionários fixos e 10 de acordo com a temporada.

“Criamos frango de corte no sistema integrado a mais de dez anos e vem dando muito certo para gente aqui, assim como a bovinocultura a avicultura nos dá um bom retorno”, finaliza Milton.

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