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Monção expande produção de pescado depois da Assistência Técnica do Senar
Por: SENAR-MA
Em recente visita às propriedades assistidas pela Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), em Monção, o Senar, por meio do gerente técnico Carlos Antônio Feitosa e do presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Monção Jonsson Matos - esteve presente na chácara JH, da família Cutrim, que envolve mãe, Maria Cutrim, e os filhos: Altemir e Jadelmir Cutrim. A equipe acompanhou as atividades desenvolvidas em apoio a exploração da piscicultura.
O trio é assistido pelo programa Agronordeste Senar desde janeiro deste ano. Além disso, os produtores também participaram do programa Negócio Certo Rural (NCR), programa executado pelo Senar em parceria com o Sebrae, em todo o Maranhão. O NCR leva ao pequeno e médio produtor rural, uma ferramenta simples de gestão com o objetivo de melhorar a administração da propriedade rural.
Tecnologias inovadoras
Durante a vistoria, foi possível ver de perto o resultado de um trabalho aprimorado do Senar, que além de assistir a família Cutrim com tecnologias inovadoras, possibilitou a realização de cursos complementares na área de Formação Profissional Rural (FPR), incluindo a Olericultura Básica, Produção de Alimentos, Avicultura e Piscicultura.
“O Senar, o Sindicato dos Produtores Rurais e a prefeitura, têm investido em conhecimento tecnológico com assistência técnica na produção rural de Monção, principalmente na piscicultura e bovinocultura de corte, que tem se fortalecido com o incentivo destas instituições”, destacou o gerente técnico do Senar, Carlos Antônio Feitosa, responsável por levar treinamentos técnicos aos assistidos.
A evidência da tecnologia aplicada na propriedade, foi notada principalmente pelo aumento do número de tanques escavados e o consequente aumento na produção de peixes, onde, segundo Altermir, antes da presença do Senar a sua produção familiar operava com 4 tanques. Agora a realidade é outra. Já possuímos mais dois tanques, com a criação das espécies: tambatinga e curimatá.
Desde a chegada do Senar, os piscicultores passaram a mudar as práticas de criação como por exemplo: manejo, organização e controle das informações, uso de ração com mais qualidade, cultura de alevino melhorados e também a construção de um berçário.
Todas essas técnicas foram implementadas pelo engenheiro de pesca e técnico do Senar Marcos Pedro, que acompanha o grupo no processo exploratório, resultando em uma safra de 2.500 toneladas, com projeção da próxima para 5 mil toneladas, que deverá acontecer no próximo mês de novembro.
“Já tem dois anos que estamos com a assistência técnica do município. Com isso, hoje a nossa realidade é totalmente diferente. Antes, os irmãos faziam mil toneladas, coma presença do Senar, passaram para 2.500, e agora, existe a projeção para cinco mil. Com isso, a expectativa é que toda a área da família seja aproveitada com vistas a expandir o número de açudes e que a produção atinja nos próximos anos, de 12 a 15 toneladas ao ano”, afirma o técnico, assegurando que toda a produção é comercializada em Monção e nos municípios adjacentes.
“Temos aqui na propriedade, outras produções agrícolas, mas a nossa maior atividade é a produção de pescado, e nós temos a assistência do Senar por meio do engenheiro de pesca, Marcos Pedro, que desde que chegou aqui só trouxe resultados positivos. Ele nos assiste desde o nascimento do alevino até a produção final para a venda. Hoje, só temos resultados satisfatórios” ressaltou o piscicultor monçonense.
O presidente do Sindicato, Jonsson Matos, ressalta que depois que o Jadelmir e Altemir foram cadastrados pelo Senar, imediatamente se associaram ao Sindicato.
“E, hoje ambos têm motivado outras pessoas, tem acompanhado o trabalho de outros produtores rurais, o que nos deixa muito satisfeito. A prefeitura também tem apoiado o trabalho, nas capacitações, e com isso temos fortalecido o nosso sistema agropecuário, com resultados bastante positivo, sobretudo para o comércio local”, afirmou ele.