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Parceria entre Sindicato de Carolina e Sistema Faema/Senar gera satisfação ao produtor rural
Por: SENAR MA
Em apenas sete meses de atividade no município de Carolina, programa Assistência Técnica e Gerencial do Senar (ATEG), tem se destacado nas propriedades onde é desenvolvida a cadeia de bovinocultura de Corte, Bovinocultura de leite e Hortifruticultura, por meio do programa Agronordeste. Por ocasião da passagem da diretoria do sistema Faema/Senar em Carolina, foi possível notar as mudanças.
Na primeira propriedade visitada pela equipe do Senar, composta pelo presidente do sistema Faema/Senar, Raimundo Coelho, pelo superintendente Luiz Figueiredo, o coordenador regional de ATeG, Egon Bastos, o supervisor de campo, Kayro Puça e os técnicos, Adonis Ferreira e Markus Andress Martins, percebeu-se a diferença no manejo, nos tratos culturais na cadeia produtiva da hortifruticultura.
O exemplo desta conquista, é a da assistente social e pedagoga, Lidiane Maciel que também é produtora rural e cultiva maracujá, em uma área de aproximadamente 1 hectare onde é utilizada para o plantio, apenas metade da área, que fica atrás da sua residência. Ela e o marido, Alex Maciel, iniciaram o plantio da fruta há algum tempo, mas somente depois da chegada do Senar, é que percebeu de fato, a diferença.
A produtora garante que com a presença do técnico Adonis Ferreira em sua propriedade, foi possível vislumbrar um futuro promissor. Garante ainda que, agora é possível vender os frutos in natura e extrair as polpas com peso médio de um quilo. Confessa que tem bastante saída e que a renda tem aumentado de forma significativa.
“Recebemos orientação de como produzir e agora temos melhor suporte com adubação e plantação”, disse ela ao lado do marido, satisfeita com as orientações técnicas que vem recebendo desde janeiro deste ano, e destaca a técnica do gerenciamento do Senar, onde segundo ela, tem estimulado o seu trabalho.
Adonis revela que no início, quando identificou o empreendimento, percebeu que a primeira dificuldade foi a mão de obra. Tendo em vista a visão comercial local e vendo que a estrutura dele era muito boa, dava para ter um bom desenvolvimento.
“Fizemos adubação aproveitando ainda o período chuvoso e fizemos um controle químico de pragas. Embora estejamos no começo do programa com eles, conseguimos ver retorno. A gente fica feliz por ver que está tendo esse resultado, e estamos aqui para poder ajudá-los cada vez mais,” enfatizou o técnico.
Bovinocultura
Outra propriedade de realce, é a Fazenda Tinguis, dos irmãos João José Carvalho e Izabel Carvalho assistida pelo técnico Markus Andress, cujo foco é bovinocultura de corte, cria e recria.
A Tinguis possui 411 hectares, e recebe tecnologia do Senar, desde janeiro deste ano. Segundo o técnico, as primeiras ações para melhorar a cultura bovina, foram o ajuste nutricional, sanidade, manejo sanitário e gestacional.
“Eu fiz um perfil epidemiológico, avaliação no controle reprodutivo e com as tecnologias aplicadas, resultou em 95% de prenhez. Percebemos que a nossa iniciativa foi satisfatória. O produtor está bastante satisfeito com a presença do Senar na propriedade”, disse o médico veterinário.
O produtor rural, João José Carvalho disse que já passou por muitas dificuldades por falta de orientação na mineração e reprodução do gado. Ele garante que a falta de conhecimento o deixava confuso. “Para nós, é de grande importância o acompanhamento do técnico, do apoio do Sindicato dos Produtores de Carolina que trouxe o Senar para a região. E agora, temos tudo para cada vez mais melhorar”, enfatizou.
Na visão de Raimundo Coelho, a iniciativa do Sindicato em levar programas de assistência ao produtor carolinense, demonstra a preocupação que tem a instituição com a melhoria de vida do homem do campo.
“A gente gosta de ver esses casos de sucesso, porque nos dá satisfação, entusiasmo e vontade de avançar em outras atividades ligadas a ATeG, em outras cadeias produtivas. É um trabalho muito importante que Reginaldo Dias faz aqui, e a Federação de Agricultura, através do Senar tem o maior prazer de acompanhar essas fazendas e ao final, com dois anos de acompanhamento, a gente ter resultados palpáveis para apresentar”, finalizou Coelho.