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Regularização ambiental: Faea, Senar-AR/AM e CNA participam de semana de encontros com produtores atendidos pelo PRAVALER em Boca do Acre
Na manhã do primeiro dia de evento, mais de 60 produtores rurais participaram da iniciativa e apontaram as expectativas sobre as ações do PRAVALER na pecuária da região
Por: ASCOM - Sistema Faea Senar Fundepec/AM
O presidente do Sistema Faea Senar Fundepec/AM, presidente da Comissão Nacional de Meio Ambiente da CNA e vice-presidente da instituição, Muni Lourenço, participou nesta segunda-feira (9), da abertura da semana de encontros com produtores atendidos pelo projeto piloto do Programa PRAVALER no município de Boca do Acre, no Amazonas. O Programa é uma iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Embrapa e Serviço Florestal Brasileiro (SFB), com apoio da Agência de Cooperação Técnica Alemã (GIZ), e parceria de diversas instituições, entre elas, a FAEA e o Senar-AR/AM.
Na ocasião, Muni Lourenço falou sobre o objetivo do programa. “O PRAVALER foi criado para dar suporte e apoio técnico ao produtor nesse processo de regularização ambiental levando em consideração que a legislação ambiental é complexa. Por isso, esse mutirão é para orientar, tirar dúvidas e esclarecer os produtores sobre problemas que possam ter com a regularização ambiental”, esclareceu.
Na manhã do primeiro dia de evento, mais de 60 produtores rurais participaram da iniciativa e apontaram as expectativas sobre as ações do PRAVALER na pecuária da região. “Estamos ansiosos pelo projeto e com uma expectativa muito grande. Acreditamos que com o PRAVALER a gente vai dar um passo importante na regularização ambiental para desenvolvermos nossas atividades enquanto produtores rurais, afinal, é direito nosso”, afirmou o pecuarista Joaba Carneiro da Silva.
Os encontros seguem até a próxima sexta-feira (13) com ações de apoio à regularização ambiental na região, como a retificação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) em imóveis rurais e a emissão da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). A programação também terá apresentação da GIZ sobre metodologias em pecuária intensiva, visita a duas propriedades rurais de pecuária que participam do projeto, além de um treinamento para técnicos do Idam e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) sobre pecuária intensiva.
O programa
O PRAVALER promove a regularização ambiental produtiva das propriedades rurais, buscando convergência entre produção e proteção do meio ambiente. A ação em Boca do Acre visa atender tanto produtores rurais cadastrados no projeto quanto outros interessados em retificar o CAR e emitir a DAP.
Além de Muni Lourenço, o evento conta com a presença da assessora técnica da Coordenação Nacional do Projeto, Cláudia Mendes e de uma comitiva composta pelo prefeito de Boca do Acre, José Carlos, o presidente do Idam, Tomas Sanches, do presidente do Ipaam, Juliano Valente, do Secretário de Estado da Produção Rural (Sepror), Petrúcio Magalhães, do presidente do Sindicato Rural de Boca do Acre, Dilermando Melo, e da equipe técnica coordenada pela representante da GIZ, Ana Cláudia Bandeira de Melo.
“O CAR é o primeiro passo da regularização ambiental. Por meio desse cadastro será possível identificar quais são os passivos e ativos ambientais da propriedade rural”, explicou Cláudia Mendes.
“E tendo passivo, o produtor pode aderir ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), que vai estabelecer os critérios para que aquela área seja recuperada, sendo que o projeto vai disponibilizar soluções com menor custo e, ainda, almejando a possibilidade de retorno econômico. Os ativos identificados abrirão caminho para que o produtor tenha benefícios com pagamento por serviços ambientais”, ressaltou.
Pioneirismo
Também esteve presente no evento, o coordenador do programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) no Senar-AR/AM, Rodrigo Guimarães. O projeto piloto do PRAVALER também contempla produtores que receberão assistência no município, que é o primeiro do Brasil a receber estação conjunta e que, futuramente, servirá de modelo de aplicação para todo o País. A execução do projeto é resultado de um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) envolvendo a Faea, a Sema, o Ipaam, o Idam e a prefeitura local.