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Seleção, classificação e características de ovos aumentam qualidade do produto na gôndola
Cascas mais grossas, sem texturas e higienizadas estão entre os critérios de padronização ensinados no curso do Senar/MS.
Por: Ellen Albuquerque
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul
Antes de chegar na gôndola do supermercado, os ovos passam por um processo criterioso para que haja aumento da qualidade do produto para o consumidor final. As técnicas de seleção, classificação, manejo na coleta e processamento desse alimento são abordadas em curso gratuito oferecido pelo Senar/MS, tema da editoria #EducaçãonoCampo desta quarta-feira (18).
Seja manual ou automatizada, a coleta de ovos exige um profissional com habilidades e treinado para esta tarefa. “Na retirada é realizada uma pré-seleção a ‘olho nu’, onde os ovos limpos são separados dos sujos, para evitar contaminações, além do cuidado com o produto. Essas etapas reduzem os riscos de quebras ou que as cascas trinquem”, explica o instrutor do Senar/MS, Henrique Barbosa de Freitas.
Depende muito do tamanho da granja mas, em média, a coleta acontece até quatro vezes ao dia. Os ovos são encaminhados para os entrepostos, onde passam por uma limpeza e a chamada ovoscopia, sistema utilizado para identificar anomalias no produto.
Outra etapa é classificar os ovos pela padronização do tamanho, pela cor e por ‘tipos’. Eles são classificados em médio, grande e jumbo e apresentam características do tipo A, quando o ovo tem casca íntegra e tamanho adequado; do tipo B, o intermediário, quando apresentam algum defeito na casca; e o tipo C, que possui algum tipo de deformação, normalmente com casca mais rugosa.
Pode ser que você já tenha ouvido falar sobre os ovos da cor marrom serem oriundos de galinhas caipiras, criadas soltas, mas de acordo com o instrutor, isso é uma lenda. “Este é um aspecto puramente genético. As aves de cor marrom botam ovos marrons, consequentemente as de cor branca botam ovos brancos, com exceção de algumas galinhas brancas que produzem ovos azuis”.
O manejo nutricional dos animais, a ambiência, que inclui temperatura adequada, e a idade das aves influenciam diretamente na qualidade do produto. A resistência, espessura e textura da casca demonstram se o ovo está ou não bom. Outra dica importante é sobre a validade, pois o ideal é que o tempo entre a coleta e o consumo não ultrapasse 30 dias.
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