Senar Agroup conecta produtor à inovação tecnológica no campo
Com apenas seis meses de existência, a Rede de Inovação do Sistema CNA/SENAR promoveu a busca de soluções para os problemas do agronegócio brasileiro
Brasília (01/11/2019) – Conectar o produtor à inovação tecnológica e proporcionar mais eficiência à atividade rural é o foco do AgroUp, Rede Nacional de Inovação para o Agronegócio criada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
Com apenas seis meses de existência, o AgroUp desenvolveu diversas soluções para o agronegócio brasileiro nos chamados hackathons, maratonas de programação que reúnem profissionais de várias áreas por períodos de 48h a 54h com foco na criação de um novo produto digital.
"Esses eventos têm como objetivo principal a mobilização da comunidade de inovação para os temas do agro, além de buscar soluções aos principais desafios levantados previamente pelo AgroUp com o produtor rural” afirmou o coordenador de Inovação do Sistema CNA/Senar, Matheus Ferreira.
Em Luís Eduardo Magalhães (BA), o hackathon AgroUp premiou três iniciativas que devem começar a ser testadas por produtores rurais no próximo ano.
São dois aplicativos. Um aproxima a demanda e a oferta de grãos entre corretores e possíveis compradores, fazendo com que o processo seja feito de forma mais rápida e com grande oferta. O outro é o de gerenciamento de unidade de pisciculturas para ajudar o produtor nas tomadas de decisões e na comercialização.
Há também um software que coleta informações de incêndios e envia alertas dos focos ajudando no combate às chamas por meio do App AGRI Unfire.
Em Minas Gerais, o foco foi a cadeia do leite no hackathon em Santa Rita do Sapucaí. Segundo Gisele Ramos, coordenadora Regional de Escritório do AgroUp no estado, a maratona no município focou em dois cenários críticos da cadeia: ganho de produtividade e redução de custos dentro da propriedade.
“Dentro desses dois cenários trabalhamos vários problemas que impactam na produtividade e nos custos. Tivemos soluções bem diversas que variaram de criptomoedas até dispositivos para identificação do cio dos animais. Foi bem rico” explicou.
Gisele reforçou que o principal objetivo do evento foi conectar pessoas ligadas ao universo da tecnologia e da inovação ao agro. “Várias pessoas que não conheciam o agro perceberam que existe oportunidade de usar a tecnologia para transformar a realidade do agronegócio. O futuro do agro depende dessa transformação digital.”
As soluções que se destacaram em Santa Rita do Sapucaí foram um aplicativo que o produtor pode transformar o leite em moeda virtual, além de duas startups. Uma tem um sistema com sensores utilizando inteligência artificial, no qual o produtor poderá controlar a produção do leite por animal/dia. A outra apresentou a tecnologia para o controle do período do cio animal, já que o atraso pode gerar prejuízo para o produtor.
Os próximos hackathons acontecem em novembro no município de Vitória da Conquista (BA) para buscar soluções para a cadeia da bovinocultura de corte e em Belo Horizonte (MG), voltado à cadeia do café. Em dezembro será em Dourados (MS) e Porto Alegre (RS). Para mais informações, acesse a página do AgroUp: https://cnabrasil.org.br/pagin...
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