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SENAR amplia ferramentas de monitoramento da Assistência Técnica e Gerencial
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Entidade quer melhorar aplicação da metodologia e aumentar a eficiência do atendimento ao produtor rural

21 de agosto 2017
Por Senar

Cento e quinze profissionais do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) participam a partir de hoje, 21, do 3º Fórum da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), em Brasília. Supervisores e coordenadores de 26 Administrações Regionais do SENAR vieram conhecer a nova plataforma de monitoramento da ATeG, o SISATeG, que vai trazer melhorias para a aplicação da metodologia no campo e aumentar a eficiência do atendimento ao produtor, como destaca o coordenador de Assistência Técnica e Gerencial do SENAR, Matheus Ferreira. A ferramenta, de início, vai atender 14 cadeias produtivas em todo o Brasil.

"Essa é uma boa oportunidade para discutirmos ATeG. Nossa expectativa é grande com o novo software e vamos poder debater o que pensamos nos últimos sete meses com a equipe de TI do Sistema CNA/SENAR, que desenvolveu a ferramenta para testarmos e apresentarmos aos técnicos de campo", explica.

Matheus Ferreira, coordenador de ATeG no SENAR.

Ferreira lembrou da Carta de Brasília, documento final do 2º fórum que contém as 10 diretrizes para evolução da ATeG do SENAR. Segundo ele, a principal demanda dos técnicos foi a necessidade de um sistema melhor. "O SENAR resolveu internalizar o sistema por dois motivos: primeiro porque os técnicos de campo precisam gerar mais informações no dia da visita e segundo, para que as Regionais possam reportar melhor os resultados da ATeG."

As Administrações Regionais vão receber o sistema para testes nos estados. A ideia é usar a ferramenta e apontar ajustes ou melhorias que deverão ser implantadas no software até o final do ano. "Queremos a unicidade da metodologia, ou seja, o que for feito no Acre precisa ser o mesmo no Rio Grande do Sul, guardadas, é claro, as peculiaridades de cada estado", afirma Matheus Ferreira.

O novo software terá uma base de dados online e outra offline , para que os técnicos de campo possam inserir os dados coletados durante as visitas técnicas. “Nossa ideia foi criar um aplicativo para coleta de dados e geração de informações. Uma ferramenta usual, mais simples e intuitiva que permita aos técnicos coletar dados e gerar mais indicadores”, explica a assessora técnica da Coordenação de ATeG, Bárbara Magalhães.

Bárbara Magalhães, técnica da Coordenação de ATeG.

O coordenador da ATeG reforça a importância do encontro para debater melhorias para a metodologia. "A ATeG é algo novo, uma metodologia inovadora, temos a oportunidade de buscar melhorias em grupo, porque afinal, nenhuma metodologia pode ser engessada, sempre é preciso ajustar. E isso significa ter uma visão dos estados, que é onde a prática acontece. As mudanças que por ventura apareçam nos estados precisam ser compartilhadas com todos", frisa. "A ATeG não é um programa, é uma nova vertente do SENAR e veio para ficar. Já evoluímos muito, temos bons resultados em vários estados e por isso queremos manter esse fórum pelo menos uma vez por ano para debatermos os resultados."

Técnicos aprovam

Para os participantes, a nova ferramenta veio em boa hora para auxiliar na gestão da ATeG nos estados. "Já tínhamos sinalizado ao SENAR a necessidade de geração de relatórios técnicos e essa nova ferramenta vai viabilizar a geração desses relatórios e vai nos ajudar na tomada de decisão junto a nossa Regional para ajustes na forma como estamos conduzindo o dia-a-dia da Assistência Técnica na Bahia”, destaca Raul Magno de Souza Pinto, gerente de Projetos Especiais do SENAR Bahia. No estado, a entidade atende produtores das cadeias de café, cacau, mandioca, graviola, banana, caprino de leite e de corte, bovino de leite e de corte e apicultura.

Gerente de Projetos Especiais do SENAR Bahia.

Em Santa Catarina o SENAR atende, há um ano, oito cadeias produtivas: pecuária de leite e de corte, ovinocultura de corte, fruticultura, apicultura, olericultura e maricultura. De acordo com a coordenadora técnica de AteG no estado, Paula Araújo Nunes, o SISATeG vai proporcionar melhor aproveitamento da metodologia. "Já tivemos sucesso nesse um ano de AteG, com muitos retornos positivos. Acredito que esse novo sistema vai atender nossas necessidades e vamos poder aprimorar o atendimento cada vez mais.”

Paula Araújo Nunes, coordenadora de ATeG do SENAR Santa Catarina.

Para Epitácio Rocha, gerente de AteG no SENAR Maranhão, o novo sistema de monitoramento significa mensuração e consolidação de resultados. No estado, o SENAR desenvolve três grandes programas dentro da Assistência Técnica e Gerencial: Padronização da Abacaxicultura, ABC Cerrado e Mais Produção, esse último em parceria com o governo do estado.

Epitácio Rocha, gerente de ATeG do SENAR Maranhão.

“Temos dificuldades hoje para fazer o acompanhamento real das propriedades. Trabalhamos com planilhas, mas para mensurar esses resultados dificulta muito. O novo sistema estava sendo muito esperado por nós, para termos a consolidação das informações, com relatórios reais da realidade das propriedades, além de podermos passar esses dados para os nossos parceiros que precisam medir o impacto da AteG para os produtores atendidos. No caso do Mais Produção, por exemplo, o governo estadual utiliza nossos dados para avaliar as políticas públicas que serão implantadas nas cadeias produtivas atendidas pelo programa.” O Mais Produção atende 1,5 mil produtores maranhenses e foi renovado para atender mais 500 propriedades.

As atividades do 3º Fórum da ATeG acontecem em um hotel de Brasília e seguem até quarta-feira, 23. Na programação, o treinamento dos técnicos da ATeG no SISATeG, perspectivas da Assistência Técnica e Gerencial e encaminhamentos do fórum.

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