Técnicos do programa ATeG recebem treinamento sobre indicadores de sustentabilidade
O programa ATeG Café do Senar Minas também fará o levantamento e a análise dos indicadores de sustentabilidade das propriedades cafeeiras
O programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG Café) do Senar Minas também fará o levantamento e a análise dos indicadores de sustentabilidade das propriedades cafeeiras. Para isso, a equipe da região das Matas de Minas passou por treinamento, nesta semana, sobre a plataforma digital GISA, tornando-se apta para operar a ferramenta, interpretar os dados coletados e diagnosticar os problemas. O encontro foi em Manhuaçu.
“Os indicadores servirão para mensurar a sustentabilidade de cada propriedade. Após essa mensuração, vamos elaborar estratégias para elevar o nível de sustentabilidade dessas propriedades e as enquadrar dentro do conceito de produção de café sustentável, que é um novo conceito e um dos quesitos mais solicitados por consumidores e compradores”, explicou o coordenador estadual do ATeG Café, Caio Oliveira.
De acordo com o coordenador do programa, o levantamento será uma base de informação para discussões sobre a sustentabilidade da cafeicultura no estado de Minas Gerais, podendo servir de subsídio para o desenvolvimento de políticas públicas para o setor cafeeiro.
Posteriormente, ações para melhorar a produção serão executadas dentro dos atendimentos realizados pelos técnicos junto aos cafeicultores. “A sustentabilidade é um dos pilares da gestão e da metodologia do ATeG. O treinamento é para a aplicação do questionário que gera os indicadores de sustentabilidade. A partir deles, o técnico poderá propor ao produtor melhorias que possam trazer resultados a curto e médio prazo para a preservação da propriedade”, destacou o supervisor Daniel do Prado.
Dez técnicos participaram do treinamento, que incluiu teoria e prática, com uma visita a uma propriedade atendida pelo programa. Para Michel de Assis e Silva, que assiste cafeicultores de Alto Jequitibá, Caiana, Carangola e Espera Feliz, a ferramenta vai complementar o trabalho já desempenhado junto aos produtores.
“Conseguiremos diagnosticar a propriedade em todas as suas vertentes, uma vez que já trabalhamos a parte econômica. Através dos indicadores gerados, será possível melhorar a ferramenta do planejamento estratégico da propriedade, contemplando áreas que antes não estavam sendo observadas”, afirmou.
Essa iniciativa vai contribuir para mais resultados positivos além dos que o programa já alcançou desde seu início, há 18 meses. “Os resultados são muito interessantes e expressivos tanto da porteira para dentro como da porteira para fora. Redução no custo de produção, aumento gradativo da produtividade e área plantada e maior eficiência na produção são alguns exemplos de melhorias que já implantamos e se consolidaram na maioria das propriedades atendidas”, disse o coordenador do programa.
Assessoria de Comunicação Senar/MG