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Liberação das exportações de carne bovina do Brasil para a China e impactos no mercado
No dia 15 de dezembro de 2021, a China pôs fim ao embargo à carne bovina brasileira, liberando a retomada das exportações de carne desossada de animais com menos de 30 meses que estavam suspensas desde o dia 4 de setembro, quando foram confirmados dois casos atípicos da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) no país.
Segundo nota divulgada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a certificação e o embarque da proteína animal para a China foram normalizados e podem ser retomados a partir de então (15/12).
Vale pontuar que, quando da confirmação dos casos atípicos, o Brasil comunicou a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), tomando todas as medidas necessárias, inclusive auto embargando as exportações para a China, ação que faz parte do protocolo de quarentena assinado entre os dois países. No dia 6 de setembro, após a confirmação de que se tratava de casos atípicos, a OIE declarou como encerradas as investigações, mantendo o status do Brasil de “risco insignificante” para a doença. No Brasil nunca foram registrados casos típicos de Encefalopatia Espongiforme Bovina. Os casos atípicos são aqueles em que os animais desenvolvem a doença de maneira espontânea, não estando relacionada à ingestão por ruminantes de alimentos com produtos de origem animal contaminados.