CNA debate perspectivas para o mercado do arroz
Confederação participou de reunião da Câmara Setorial do Mapa na terça (9)
Brasília (09/02/21)
– A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) debateu, na terça (09), as perspectivas para o mercado do arroz, cuja colheita da safra 2020/2021 já começou no Rio Grande do Sul.
O assunto foi discutido durante a primeira reunião do ano da Câmara Setorial de Arroz do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que foi realizada de forma híbrida, transmissão online e presencial, direto da abertura da colheita na Estação Experimental Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão (RS).
“Apesar dos desafios do início da safra, a oferta e os preços de arroz devem ser bons em 2021”, avaliou Francisco Schardong, representante da CNA na Câmara Setorial e coordenador da Comissão do Arroz da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul).
De acordo com dados apresentados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a área plantada na safra 2020/2021 foi de 1,7 milhão de hectares, com produtividade de 6.394 kg/ha e uma produção de 10,9 milhões de toneladas.
Segundo a Conab, a demanda para consumo interno de arroz é de 10,8 milhões de toneladas em 2021, enquanto que, para as exportações, a previsão é de 1,1 milhão de toneladas, a previsão é de exportações menores que as observadas em 2020.
Outro tema debatido na reunião foram os primeiros contratos futuros registrados na Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM). Segundo Guilherme Gadret da Expoente Agronegócios, os contratos garantem visibilidade na formação dos preços nos mercados à vista ou para entrega futura e melhores condições de planejamento referentes à produção e à comercialização.
“Os principais pontos para garantir a maior adesão dos produtores aos contratos são as garantias de entrega e recebimento, assim como a descrição da qualidade.”, explicou o assessor técnico da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA, Fábio Carneiro.
A Câmara Setorial ainda discutiu uma proposta de estudo da Embrapa Arroz e Feijão sobre a visão de futuro para a cadeia produtiva do arroz no Brasil e a priorização de registro de novas moléculas para a cultura, abordada pela Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz).
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