CNA destaca aproximação com organizações a parlamentares europeus
Comitiva esteve esta semana em Roma, Bruxelas e Paris
Brasília (31/01/2025) – A Confederação da Agricultura do Brasil (CNA) destacou a importância da missão à Europa como forma de aproximar a entidade dos organismos internacionais, que reúnem dados e informações sobre o setor agropecuário para mostrar a realidade da produção brasileira.
Durante esta semana, a comitiva esteve em Roma, Bruxelas e Paris para uma série de reuniões com organizações internacionais, adidos agrícolas, embaixadores e representantes do Parlamento e da Comissão Europeia. O objetivo foi defender os interesses do produtor rural brasileira e a sustentabilidade do agro no país.
Fizeram parte da comitiva da missão o vice-presidente de Relações Internacionais da CNA e presidente do Sistema Farsul (RS), Gedeão Pereira; o presidente da Famasul (MS) e membro titular do Conselho Deliberativo da ApexBrasil, Marcelo Bertoni; os diretores Sueme Mori (Relações Internacionais) e Bruno Lucchi (Área Técnica); e os integrantes da FPA, o presidente Pedro Lupion e a senadora Tereza Cristina.
Na agenda, a delegação teve reuniões na Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), em Roma, e na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em Paris. A diretoria de Relações Internacionais da CNA, Sueme Mori, avalia que a credibilidade desses organismos internacionais pode ajudar a influenciar de forma positiva a imagem do país lá fora, ao retratar de forma correta a produção agropecuária.
“A imagem é construída muitas vezes baseada em dados da FAO, da OCDE. A CNA precisa estar próximo deles para que os dados que chegam até eles sejam corretos, representativos da nossa produção, e que sejam analisados também da forma correta. Por isso essa aproximação é tão importante”, explica.
Segundo ela, a proximidade com autoridades e representantes europeus também ajuda a desmistificar a desinformação que existe a respeito da agropecuária brasileira. O acordo Mercosul-União Europeia também é um fator que pode mudar a relação bilateral para garantir o acesso dos produtos agropecuários brasileiros no mercado internacional, completou a diretora.
Por outro lado, ressaltou, há questões que preocupam, como a legislação antidesmatamento europeia. Neste contexto, Sueme destacou a importância da aproximação entre os parlamentares brasileiros e da UE. “É o interlocutor correto falando com o interlocutor correto. E de forma geral, precisamos continuar estreitando essa relação, tanto do ponto de vista institucional quanto em nível técnico”.