CNA encerra júri técnico do Prêmio Brasil Artesanal para selecionar melhor azeite
Primeira etapa do concurso foi realizada nesta semana, em Brasília
Brasília (21/07/2023) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil encerrou, na sexta (21), a etapa do júri do Prêmio CNA Brasil Artesanal, que avaliou 58 marcas de azeite de oliva extra virgem. O resultado será divulgado na próxima semana.
O coordenador de Produção Animal da CNA, João Paulo Silveira, fez o encerramento oficial da primeira etapa do concurso. “É um trabalho de equipe para a realização desse prêmio e agradeço o empenho de todos os jurados e a alta qualidade que vamos garantir nesse concurso”, destacou.
Os jurados estiveram reunidos em Brasília desde segunda (17) para selecionar os dez melhores azeites do prêmio - cinco na categoria Blend e cinco na Monovarietal. Essas marcas agora passam para a avaliação do júri popular. A última etapa do concurso é a análise das histórias dos azeites finalistas. Os primeiros colocados vão receber prêmios em dinheiro, certificados e selos.
Toda a avaliação utilizou normativas internacionais e foi realizada às cegas, por meio de codificação individual. As amostras dos azeites foram identificadas apenas por um QR Code e código numérico. Cada jurado recebeu um tablet e, ao acessar o código, obteve acesso a um ambiente de avaliação do produto para atribuir as notas. Foram considerados critérios como aroma, amargor, picância e complexidade dos produtos.
A iniciativa é realizada pela Confederação em parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFSPA).
Para Luís Fernando, da Epamig, o concurso aconteceu da melhor forma possível, com todos os protocolos estabelecidos. “A qualidade dos azeites enviados foi surpreendentemente boa e compatível com o que se espera de um bom azeite de oliva. Os produtores estão de parabéns pelos produtos que concorrem ao prêmio”, destacou.
Segundo Rogério Oliveira, esse foi o primeiro concurso dentro do país que possibilitou a entrada de muitos pequenos produtores. “O júri técnico foi conduzido com muita seriedade. As pessoas tiveram um enorme cuidado em relação à amostragem e à confiabilidade do processo. Estivemos aqui, Embrapa e Epamig, como parceiros para cuidar disso”, explicou o especialista em azeite.
Alta qualidade - A qualidade dos azeites que concorrem à premiação impressionou os jurados. Para Sandro Marques, o Brasil tem uma produção que está no mesmo patamar de países com tradição no segmento. “A CNA está de parabéns por já entender que esse é um segmento que está crescendo e que o brasileiro tem que conhecer. A competição tem um papel muito importante na divulgação desses produtos de tanta qualidade”.
A especialista e empresária do segmento Chania Chagas destacou a importância que essa premiação pode significar para o produtor. “Trabalho há dez anos diretamente com os produtores rurais e sei o esforço que é para vender um produto que eles fizeram durante um ano inteiro, cuidando das oliveiras, do campo, todas as pessoas que estão relacionadas com isso e tivemos um empenho muito grande nesse processo. É um momento histórico”, disse.
Para Ticiana Werner, chef e empresária da gastronomia, foi uma grande emoção participar do júri técnico e conhecer a alta qualidade dos azeites que disputam a premiação.
“Fico emocionada porque conheço como é o trabalho do pequeno produtor. Vim lá do interior do Rio Grande do Sul. E fico agora com o compromisso de mostrar, na gastronomia, a qualidade do azeite brasileiro, de pequenos produtores do nosso país. É o azeite que realça o sabor dos alimentos nos pratos, sendo muito importante termos esse conhecimento”, destaca Ticiana.
Inciativa - O Prêmio é uma iniciativa das ações do Programa de Alimentos Artesanais e Tradicionais da CNA, que oferece soluções e alternativas ao pequeno e médio produtor rural que auxiliem na sua profissionalização e na capacidade de agregar valor a esses tipos de alimentos.
De acordo com a assessora técnica da CNA, Fernanda Regina, o concurso vai trazer grande valorização do produtor e fará com que o azeite brasileiro seja conhecido pelo consumidor final. “A CNA busca com esse concurso o reconhecimento desse setor, a promoção do azeite produzido pelo pequeno e médio produtor brasileiro, além de levar os produtos ao conhecimento dos consumidores”, explicou.
O Prêmio CNA Brasil Artesanal está em sua 7ª Edição, tendo sido realizadas duas edições de Chocolate – bean to bar e tree to bar – (2019 e 2021) e de Charcutaria (2020 e 2023), uma edição de Queijos (2022) e outra de Cachaça de Alambique (2022). Dessa vez, a edição vai promover a cadeia de produção de oliva e azeite de oliva no país.
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