ALIMEN T AN D O O B R A SILEIRO

CNA participa de evento da Andav sobre fortalecimento do agro brasileiro
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O superintendente técnico da CNA, Bruno Lucchi, falou sobre a agenda do futuro do agro

23 de outubro 2020
Por CNA

Brasília (23/10/2020) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, na quinta (22), de um evento virtual da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav) para debater o fortalecimento do agro brasileiro.

O superintendente técnico da CNA, Bruno Lucchi, foi um dos palestrantes do segundo painel, moderado pela jornalista Lilian Munhoz e pelo presidente do Conselho Diretor da Andav, Alberto Yoshida.

Em sua exposição, Bruno falou que infelizmente a agenda do passado compete com a agenda do futuro, o que impede o setor de avançar mais rápido. “Alguns itens dessa pauta já deveriam ter sido resolvidos, como problemas na infraestrutura e logística, endividamento, modernização de normas que visem reduzir a burocracia, questões fundiárias, passivos ambientais e trabalhistas, dentre outros”.

Sobre os impactos da pandemia do Covid-19, Lucchi afirmou que o isolamento social estimulou o aumento da compra de alimentos por meio de plataformas digitais. “A comercialização online é algo que veio para ficar e o produtor tem que estar preparado para atender essa demanda”.

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Ao ser questionado sobre a posição do setor sobre a reforma tributária, o superintendente técnico da CNA reforçou que a entidade é a favor de uma reforma que simplifique o atual sistema de tributos brasileiro e que não aumente a carga tributária para o produtor rural e nem para a sociedade.

“O agro é um setor estratégico e complexo. A reforma tem que levar em consideração suas particularidades, como a falta de conectividade no campo que dificulta a emissão de notas fiscais eletrônicas e o fato de que mais de 77% das revendas agropecuárias serem optantes do simples nacional, o que dificulta o repasse dos créditos dos insumos. As propostas que tramitam no Congresso não podem prejudicar a competitividade que o setor levou anos para conquistar”, disse Lucchi.

Em suas considerações finais, o representante da Confederação destacou a importância de melhorar a imagem do agro brasileiro. “Precisamos humanizar o discurso do Agro, enfatizando o dia a dia do produtor rural. Nossa agenda de curto prazo deve ser pautada na legalidade e temos que dar provas disso”, concluiu Bruno Lucchi.

Também participaram do painel o diretor de Análise Econômica e Políticas Públicas da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, Luis Eduardo Rangel; o auditor fiscal Federal Agropecuário da Coordenação-Geral de Produtos de Uso Veterinário, José Ricardo Lôbo; o auditor fiscal Federal Agropecuário da Coordenação Geral de Agrotóxicos e Afins, Bruno Cavalheiro Breitenbach, e o subsecretário de Política Agrícola e Meio Ambiente da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, Rogério Boueri Miranda.

O embaixador do Brasil junto à União Europeia, em Bruxelas, Marcos Bezerra Abbott Galvão, participou da abertura do evento.

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