Com apoio da CNA, comitê diretor de planejamento estratégico aprova ampliação de 18% nos recursos de custeio do Funcafé
Uma novidade na distribuição dos recursos é a unificação do volume capital de giro para indústrias de torrefação, solúvel e para cooperativas
Brasília (11/04/2019) - O Conselho Deliberativo de Política do Café (CDPC) reuniu seus membros na quinta (11) no Ministério da Agricultura aprovou a divisão dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).
Foi realizada a distribuição dos recursos do Funcafé entre as linhas de financiamento. Foram reduzidos os recursos das linhas de capital de giro das indústrias de torrefação (-30%). Também foram ampliados os recursos para as linhas de Custeio (18%), Estocagem (5%), Financiamento para Aquisição de Café (8%).
O volume de recurso total para o financiamento do Custeio e da Estocagem foi de R$1,3 bi e R$1,96 bi, respectivamente. O montante de recurso total para o financiamento do agronegócio café foi de R$ 5,71 bilhões para o ano de exercício de 2019.
Uma novidade na distribuição dos recursos é a unificação do volume capital de giro para indústrias de torrefação, solúvel e para cooperativas. Essa nova linha sofreu uma redução de recursos de quase 30% em relação a soma das três linhas no ano de exercício de 2018.
Para o presidente da Comissão Nacional do Café da CNA, Breno Mesquita, o reajuste foi essencial para o momento em que a cafeicultura vive. “Nós precisamos que os produtores tenham acesso ao crédito para permanecer na atividade. A possibilidade de conversão de crédito de custeio em estocagem traz um folego a mais para que os cafeicultores tenham condição de gerir a comercialização nesses momentos de preço precário e margens negativas para os cafeicultores.”
A decisão validada no Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) será convertida em uma resolução do Conselho Monetário Nacional.
Representantes do setor cafeeiro também discutiram o futuro da pesquisa no Comitê Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento (CDPD). Nessa reunião participaram os representantes da cadeia produtiva do café e da Embrapa Café, que é a gestora do Consórcio Pesquisa Café.
Assessoria de Comunicação CNA/SENAR
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